sábado, 28 de agosto de 2021

Em Busca de Sentido - Viktor E. Frank (Fundador da logoterapia)

O fundador da Logoterapia mostra aqui como foi a sua própria experiência em busca do sentido da vida num campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Apresenta também, numa segunda parte, os conceitos básicos da logoterapia.
A logoterapia é uma abordagem psicoterapêutica desenvolvida pelo psiquiatra Viktor Frankl após sua experiência em campos de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial. Ela foca na ideia de que os seres humanos são motivados pela busca do significado pela vida e, que a falta de sentido é a principal fonte do estresse, bem como a ansiedade. Portanto, essa terapia pode ajudar os pacientes a alcançar esse significado.

O psiquiatra Viktor Frankl, autor do livro, sobreviveu a quatro campos de extermínio nazista. Segundo ele, as chances estatísticas de sobreviver a um lugar de horrores desse não passavam de 1 em 28! Ter acesso ao relato de sua dramática experiência de vida, submetida que foi às mais extremas circunstâncias de cruel desumanidade, nos causa um avassalador impacto. Nos faz sentir envergonhados das inumeráveis vezes que ficamos tão rapidamente ressentidos em face de alguns desconfortos e frustrações comuns da vida. Enquanto isso, os nazistas assassinaram o pai, a mãe, o irmão e a esposa dele. No fundo, falta-nos clareza do sentido potencial que podemos realizar em nossa existência e aí é que está o nó da questão! E essa incapacidade de conferir um sentido à vida leva as pessoas a enredar-se nos labirintos de neuroses e de outros fantasmas como a depressão e as drogas.

O Dr. Viktor Frankl abre os nossos olhos para a consciência da responsabilidade que temos perante nós e a vida. E nos ensina que, apesar dos aspectos trágicos da vida (dor, culpa e morte), sempre há um sentido a descobrir e em função do qual viver.

sábado, 21 de agosto de 2021

A Morte de Arthur - Sir Thomas Malory


“Aquele que retirar esta espada desta pedra e desta bigorna será o legítimo rei de toda a Inglaterra.” Em uma narrativa poeticamente construída, que atravessa o nascimento, a ascensão e a morte do lendário Rei Arthur, Sir Thomas Malory tece uma das histórias mais conhecidas da língua inglesa. Publicada pela primeira vez em 1485, esta lenda tem sido contada e recontada ao longo dos séculos, sendo o principal pilar da literatura arturiana e despertando muita curiosidade. Nesta edição belamente ilustrada pelo famoso artista inglês Aubrey Beardsley, ganham vida as batalhas épicas, os romances proibidos e a trama completa dos nobres cavaleiros da Távola Redonda. Composto por dois volumes e com prefácio de William Caxton, primeiro editor da obra, ainda no século XV, o box conta com a brilhante tradução de Maria Helena Rouanet.

Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda - Vol 1

O nascimento de Arthur Pendragon marca também o surgimento de uma das maiores histórias da literatura ocidental. Entretanto, para que compreendamos a totalidade dessa lenda, é necessário que se compreenda também o período que antecede a vida do rei, seu caminho até a subida ao trono da Grã-Bretanha e as aventuras de cada um dos cavaleiros da Távola Redonda. Neste primeiro volume, Sir Thomas Malory narra desde as primeiras batalhas de Uther Pendragon ao casamento de Arthur e Guinevere, passando pelos contos de cavaleiros como Sir Lancelote e Sir Tristão.

Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda - Vol. 2

É com essa inscrição no túmulo de Arthur — “Aqui jaz Arthur, uma vez rei, sempre rei” — que se inicia o fim da história dos cavaleiros da Távola Redonda. Neste segundo volume dos contos do rei da Grã-Bretanha e de seus companheiros, Sir Thomas Malory relata a batalha final de Arthur contra o próprio filho, Sir Mordred, além de trazer famosas histórias, como o romance entre Tristão e Isolda e os feitos da Rainha Morgana.

Sobre o autor
Thomas Malory (Warwickshire, 1405 – Londres, 14 de março de 1471) foi um romancista inglês, famoso por haver escrito Le Morte d’Arthur (A morte de Artur), um dos mais célebres livros sobre as histórias do rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. A obra, publicada em 1485, foi escrita em 1469, quando cumpria pena de prisão em Londres. Para sua obra, Malory se baseou principalmente em livros em língua francesa do século XIII, como o Ciclo do Lancelote-Graal e o Tristão em Prosa.

sábado, 14 de agosto de 2021

Devoradores de Estrelas - Andy Weir


Ryland Grace é o único sobrevivente de uma desesperada missão de emergência ― se ele falhar, toda a humanidade e o planeta Terra serão destruídos.

Mas no momento ele não sabe disso. Ryland não se lembra nem do próprio nome, muito menos de sua missão ou de como cumpri-la. Tudo o que ele sabe é que dormiu por muito, muito tempo. E que despertou a milhões de quilômetros de casa, com apenas dois cadáveres como companhia.
Com os colegas de tripulação mortos e as memórias confusas retornando aos poucos, Ryland vai perceber a tarefa impossível que tem nas mãos. Viajando pelo espaço em sua pequena nave, cabe a ele descobrir a resposta para um enorme mistério científico ― e derrotar a ameaça de extinção da nossa espécie.
O tempo está acabando, e o humano mais próximo está a anos-luz de distância, então Ryland terá que fazer tudo isso sozinho.
Ou será que não?

Sobre o livro Devoradores de Estrelas

“Só agora me dou conta: não sei quem eu sou. Não sei o que faço. Não me lembro de absolutamente nada.”

O protagonista vai aos poucos tendo alguns flashbacks que ajudam a entender onde está e o que está fazendo. Devoradores de Estrelas é todo escrito em primeira pessoa, tipo de escrita que geralmente eu não gosto, mas que aqui foi feita de maneira incrível. Não tinha lido nada do autor antes e só vi a adaptação de seu livro mais famoso, Perdido em Marte, então estava esperando uma ficção científica um pouco divertida, mas é muuuuuuuuuuito além das expectativas.

A narrativa flui seguindo os pensamentos do personagem. Cada comentário, piada, ou interrupção de pensamento são escritas com muita naturalidade e dão um ótimo humor, que ajuda muito uma situação que vemos ser cada vez mais sinistra e tensa. A cada capítulo de Devoradores de Estrelas, vamos descobrindo junto ao protagonista o que está acontecendo e por que está ali, e o coração só vai apertando cada ver mais.

O tempo é crucial aqui. E, infelizmente, enquanto eu dormia, passaram-se pelo menos treze anos na Terra.”

Desde o início, Weir apresenta uma ficção científica com uma característica muito típica dos clássicos, mas que vem sumindo um pouco hoje em dia (exceto em filmes do Christopher Nolan, para total desprezo de nosso colega redator, Tiago Soares): as explicações científicas. Devoradores de Estrelas é cheio delas, mas o autor trabalha todas de forma que fica sendo mais uma explicação prática e divertida do que uma aula chata e entediante. Elas são super importantes também para entender tudo o que está acontecendo ao redor do protagonista e no estranho cenário onde ele se encontra.

[…] estamos testemunhando fenômenos bizarros em todo o mundo. A temporada de ciclones está dois meses adiantada. Semana passada nevou no Vietnã.”

Sendo um livro bastante científico, os momentos de tensão são gerados em torno da situação em que nosso herói se encontra e dos experimentos que tem que fazer. Mas não se engane, são tensos mesmos, de prender a respiração até ver o resultado. Existem algumas poucas cenas de ação, que adicionam mais tensão ainda, porém realmente tem um foco mais voltado para esse lado laboratorial da ciência, além de todo o drama e tensão causado pelos Devoradores de Estrelas em si.

O livro apresenta poucos personagens. Na narrativa presente, temos nosso protagonista sozinho por boa parte do tempo. Em seus flashbacks conhecemos as pessoas que se envolveram em todo o plot e como elas colaboraram para que ele se encontre onde está. Devoradores de Estrelas mostra uma grande diversidade de pessoas, inclusive por ter partes que passam em vários países diferentes.


Fonte: aodisseia.

sábado, 7 de agosto de 2021

A Vida Após o Google - George Gilder


A Era do Google baseada em big data e aprendizado de máquina, tem sido incrível. Mas está chegando ao fim. Em Vida após o Google George Gilder — o incomparável visionário da tecnologia e da cultura — explica por que o Vale do Silício está surtando e o que esperar do surgimento da era pós-Google. Busca a surpreendente capacidade do Google de "buscar e classificar" atrai o mundo todo a sua ferramenta de buscas e inúmeros mimos — vídeos, mapas, e-mail, calendários... E tudo que ele oferece é gratuito, ou parece ser. Em vez de pagar diretamente, os usuários se submetem a anúncios. O sistema de "agregar e anunciar" funciona — por um tempo — se você controlar um império de datacenters, mas um mercado sem preços sufoca o empreendedorismo e transforma a internet em um deserto de anúncios. A crise Não é apenas econômica. Mesmo que os avanços em inteligência artificial gerem ilusões de onipotência e transcendência, o Vale do Silício já abriu mão da segurança. Os firewalls da internet que supostamente protegem todas as senhas e informações pessoais já se mostraram irremediavelmente permeáveis. Criptomoedas A crise não pode ser resolvida na arquitetura atual de computadores e redes. O futuro está no "criptocosmo" — a nova arquitetura da blockchain e seus derivativos. Propiciando novas criptomoedas como bitcoin e ethereum, NEO e Hashgraph, ele fornecerá à internet um sistema global e seguro de pagamentos, acabando com a Era do Google de agregar e anunciar. O Vale do Silício, há muito dominado por algumas gigantes, enfrenta uma "grande dissociação", que dispersará o poder computacional e o comércio e transformará a economia e a internet. A Vida após o Google está chegando. Tudo que o Google oferece a seus "clientes" é grátis. Buscas na internet, E-mail, os vastos recursos dos data centers, etc. São fornecidos basicamente de graça. A gratuidade não é acidental. Se seu plano de negócios é ter acesso aos dados de todo o mundo.

domingo, 1 de agosto de 2021

As 999 Primeiras Mulheres de Auschwitz - Heather Dune Macadam


Em 25 de março de 1942, quase mil mulheres jovens, solteiras e de origem judaica embarcaram em um trem para Poprad, na Eslováquia. Repletas de um sentimento de aventura e orgulho nacional, elas deixaram as casas de seus pais trajando suas melhores roupas e disseram “adeus”, repletas de confiança. Ao acreditarem que iriam trabalhar em uma fábrica por alguns meses, elas estavam ávidas por comparecer a serviço do governo. Em vez disso, essas jovens mulheres ― muitas delas, adolescentes ― foram enviadas a Auschwitz.

A aclamada autora Heather Dune Macadam revela suas histórias comoventes, recorrendo a extensas entrevistas com sobreviventes e consultando historiadores, testemunhas e parentes dessas primeiras deportadas, para ampliar a literatura do Holocausto e a história das mulheres de forma marcante.

“Uma narrativa impressionante sobre as mulheres esquecidas do Holocausto. Em um trabalho profundo e acadêmico, Heather Dune Macadam revela como essas jovens se ajudaram a sobreviver a um dos eventos mais notórios na história da humanidade. Seu livro também oferece uma visão da passagem dessas mulheres e de seus filhos para a vida adulta como sobreviventes ‘da segunda geração’”.
― Gail Sheehy, autora de Passages and Daring: My Passages, best-seller do The New York Times