domingo, 26 de fevereiro de 2023

A lista de convidados - Lucy Foley


Autora do best-seller A última festa volta com suspense impossível de largar sobre uma festa de casamento da qual nem todos os convidados sairão vivos.

Um casamento. Um corpo. Todos são suspeitos.

Em uma ilha afastada na costa da Irlanda, convidados se reúnem para celebrar uma união de dar inveja. O noivo, bonito e charmoso, é uma estrela de TV em ascensão. A noiva, elegante e ambiciosa, é editora da própria revista. A festa de casamento é um reflexo de suas personalidades: vestido e terno de grife, localização remota e exclusiva, decoração luxuosa, uísque da melhor qualidade. Tudo rigorosamente planejado.

Mas a perfeição só existe mesmo nos planos. E o perigo mora nos detalhes. À medida que as garrafas de champanhe estouram e a festa avança, o ressentimento e a inveja começam a se sobrepor à alegria e aos votos de felicidade. E então uma tempestade desaba com fúria sobre a ilha, e esse é só mais um motivo para abalar os ânimos já alterados.

Depois de uma abrupta queda de luz no meio da festa, a garçonete anuncia aos convidados que um corpo foi encontrado. Isolados e aguardando a chegada da polícia, apenas uma coisa é certa: o assassino é uma das pessoas presentes no evento.

Autora


Lucy Foley estudou literatura inglesa e trabalhou durante anos como editora de ficção, até se dedicar à escrita em tempo integral. Seu livro anterior, A última festa, publicado pela Intrínseca, foi sua estreia na literatura de suspense, após a publicação de três romances históricos, que foram traduzidos para dezesseis idiomas. Já escreveu para veículos como ES Magazine, Sunday Times Style, Grazia e outros.

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Cine Pipoca #026.


Olá pensadores, para esse feriadão temos filmes leves e outros nem tanto. Como no caso de "Desapega!", nacional, para assistir em família. Já "O menino e o tigre" é um filme mais denso e temos também a grande produção hollywoodiana "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania. Vamos conferir!   



Rita (Glória Pires) era uma compradora compulsiva. Sete anos se passaram e ela encontra-se livre do vício em compras. Para ajudar outras pessoas com o mesmo problema, ela lidera um grupo de apoio aos compradores compulsivos e trabalha como organizadora pessoal. Com a vida longe das promoções, Rita engata um namoro com Otávio (Marcos Pasquim) e nada parece abalar seu equilíbrio. Tudo muda quando sua filha única (Maísa) revela seus planos de sair de casa. Agora, essa mamãe vai ter que se virar para segurar a ansiedade e não cair na tentação de mergulhar nas famigeradas comprinhas.


Balmani (Sunny Pawar) descobriu um pequeno tigre em uma armadilha e resolve soltá-lo, mas o animal ficou sem sua mãe. O fato de também ser órfão fez com que jovem tivesse uma ideia ousada. Agora, não bastava mais deixá-lo livre, mas encontrar uma família para o pequeno felino. Para isso, ele decide rumar numa incrível aventura aos Himalaias, encontrar o Ninho do Tigre. O problema é que essa incrível amizade corre grande perigo, pois os caçadores não estão dispostos a perder a valiosa mercadoria


Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é do mesmo diretor dos sucessos Homem-Formiga (2015) e Homem-Formiga e a Vespa (2018). Scott Lang / Homem-Formiga (Paul Rudd) seguiu com a vida depois de ter sido preso e colaborado com os Vingadores. Para a surpresa dele, da esposa Hope van Dyne / Vespa (Evangeline Lilly), do sogrão Dr. Hank Pym (Michael Douglas) e da sogra Janet (Michelle Pfeiffer), sua filha Cassie (Kathryn Newton) estabeleceu novo contato com o Reino Quântico. A iniciativa foi o suficiente para levá-los para lá. Agora, eles vão encarar uma aventura épica, em um perigoso mundo secreto habitado pelo poderoso Kang (Jonathan Majors). Este é 31º filme do Universo Cinematográfico Marvel.

Também poderá gostar: Cine Pipoca #025.

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Entendendo a obra "Estado Elétrico" de Simon Stalenhag.



Numa mistura delirante de On the road e Black Mirror, o artista sueco Simon Stålenhag cria um livro único. Uma viagem visual a um futuro aterrador e sombrio.

Num 1997 imaginado e apocalíptico, uma jovem em fuga e seu robô atravessam os Estados Unidos rumo ao oeste. Ruínas de gigantescos drones de batalha se espalham pela paisagem, junto a toda espécie de lixo descartado de uma sociedade ultra tecnológica e consumista em declínio. À medida que se aproximam da fronteira do país, o mundo parece se desfazer num ritmo cada vez mais alucinante, como se em algum lugar além do horizonte o núcleo oco da civilização finalmente fosse desabar. Em Estado elétrico, Simon Stålenhag volta sua visão atordoante para a América. Com desenhos hiper-realistas e um talento extraordinário para narrar, o artista sueco coloca em cena uma história de amizade e horror, lealdade e suspense, em que uma sensação de constante ameaça paira sobre cada sequência e imagem.

Conhecendo a história

O artista sueco Simon Stålenhag, ganhou projeção internacional quando suas pinturas – que misturam cenários bucólicos e ruínas de máquinas hi-tech – inspiraram a elogiada série ‘Tales from the Loop’, escrita por Nathaniel Halpern e transmitida pela plataforma de streaming Amazon Prime Video. Independentes entre si, cada um dos oito episódios da obra acompanha uma personagem cujo cotidiano campestre é atravessado pela influência da tecnologia numa cidade interiorana que abriga um misterioso complexo industrial de pesquisa científica, em uma versão alternativa dos anos 1990.

Agora Stålenhag, renovador da ficção científica por ambientar suas histórias num tempo mítico, indeterminado, cruzando o mundo real com o digital, publica no Brasil, pela Companhia das Letras, o álbum ’Estado Elétrico’, que reúne uma série de ilustrações encadeadas por um fio narrativo que relata a roadtrip melancólica pelo Oeste dos Estados Unidos da protagonista Michelle com seu robô Skip em busca de seu irmão, há muito tempo separado dela.

Em sua jornada, que também se passa em uma versão retrofuturista dos anos 1990, Michelle se depara com os efeitos de um aparato de realidade virtual que vicia seus usuários e os transforma praticamente em zumbis tecnológicos. Em tempos nos quais a bola da vez no Vale do Silício é o metaverso, a obra de Stålenhag soa como uma fábula cautelar vinda não do futuro, mas de um passado que nunca aconteceu.


Fiel à estética cyberpunk, ‘Estado Elétrico’ imagina os efeitos potencialmente devastadores desse tipo de tecnologias para o tecido social. Nesse passado alternativo, as pessoas passam a se interessar mais pelo mundo digital do que pelo real, o que talvez não seja tão distante do que já esteja em curso desde a ascensão dos smartphones. “Não lido com o futuro, não sou futurista. As pessoas mais fracassaram do que obtiveram sucesso ao imaginar o futuro. Eu sou parte da geração que percebeu que jamais teremos carros voadores”, afirma Simon Stålenhag. Nas palavras do artista, suas ilustrações retratam “sonhos do passado sobre o futuro”.

Stålenhag conta que, durante algum tempo, viajou quase todo ano para os Estados Unidos e passou muito tempo tirando fotografias de paisagens da Califórnia para elaborar as artes presentes em ‘Estado Elétrico’. Sua linguagem formal está ancorada no trabalho digital de artistas conceituais como Ralph McQuiarrie (de Star Wars) e Syd Med (Blade Runner), mas o sueco vai além, unindo conteúdo transgressor e linguagem híbrida, o que explica suas adaptações para diversas mídias (séries de TV e álbuns de música eletrônica). “Sempre quis criar uma história sobre crescer na América”, diz ele.

Pode parecer um contrassenso que um artista cuja obra seja tão marcada por um forte sentimento nostálgico queira abordar uma região tão distante – geográfica, visual e politicamente – de sua terra natal, Estolcomo. No entanto, a escolha por retratar uma personagem norte-americana que atravessa o Vale do Silício desolado diz muito sobre a infância do próprio autor.


“Michelle é uma personagem que já desistiu daquela sociedade. Skip, no entanto, representa, para ela, esperança. Cuidar dele e protegê-lo torna-se seu objetivo, seu propósito. Ela é uma sobrevivente, afinal. É por ele que ela segue em frente”, analisa Stålenhag. A relação de Michelle com Skip é inspirada na relação dele com os próprios irmãos, mais especificamente com sua irmã mais velha, que ofereceu, segundo ele, “proteção emocional” durante a separação de seus pais, quando ele tinha 10 anos.

Para Stålenhag, “o passado é um lugar confortável para se estar”, e a nostalgia presente em suas ilustrações vem da “percepção da própria mortalidade, da passagem do tempo”. Ele explica: “Em uma sociedade consumista, somos constantemente lembrados da passagem do tempo. Isso motiva a nostalgia, a ideia de que algumas coisas eram melhores, mesmo que outras não fossem. Numa cabana isolada não se vê o tempo passar”.

Embora seja um artista visual autodidata, Stålenhag destaca entre suas influências os motivos pastoris e paisagens idílicas dos artistas suecos Bruno Liljefors (1860-1939), Gunnar Brusewitz (1924-2004) e Lars Jonsson (1952-), mesclados à estética cyberpunk que se imiscui em suas obras. Apesar de mobilizar temáticas densas e muitas vezes lúgubres, é comum que as pinturas presentes em ’Estado Elétrico’ e em seus demais trabalhos sejam visualmente pacíficas, com tons aquarelados e harmoniosos. A influência direta ou indireta de quadrinistas como Alex Ross e Wang Ling (mais conhecido pelo pseudônimo Wlop) pode ser notada nos traços quase fotorrealistas de’Estado Elétrico’.

Stålenhag considera que sua obra trata da sensação que a tecnologia exercia sobre ele quando criança em Estocolmo. “Eu não a entendia, mas ela não representava uma ameaça. Sempre fui fascinado por máquinas, essas ferramentas poderosas que podem tanto fazer o bem quanto o mal”. O aspecto mais instigante sobre a tecnologia para ele é sua “absoluta indiferença para com a sociedade humana e seus valores”, afirma ele. “A tecnologia é como um inseto: pode até provocar medo, mas não é maligno em si”.

A obra de Stålenhag reflete, enfim, nostalgia de um passado não vivido. Ele cresceu nos arredores de Estocolmo entre o fim da década de 1980 e o começo dos anos 1990, quando uma bolha imobiliária assolou a economia da Suécia, elevou o desemprego e desencadeou uma quebradeira nos bancos do país. Ao longo de sua infância, era comum para ele caminhar em cenários rurais pincelados com ruínas de fábricas falidas.


Se, em ’Tales from the Loop’, o complexo industrial instalado na cidadezinha interiorana define a vida de toda uma comunidade, em ’Estado Elétrico’, o avô da protagonista, que trabalhava em fábricas de naves, morre por exposição a substâncias tóxicas envolvidas na produção. É frequente nas histórias do artista que os efeitos da tecnologia na sociedade sejam não apenas reais, mas perturbadores e irreversíveis.

É como se a obra de Stålenhag sempre sugerisse que, se por um lado a tecnologia proporciona prosperidade econômica, também traz impactos que fogem ao controle das pessoas que a circundam. É nessa dicotomia que se firma o retrofuturismo nostálgico e levemente distópico de suas paisagens, que expressam tanto quanto ou até mais do que suas narrativas.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Indicações de Leitura - Holly Jackson



A criadora da série 'Manual de assassinato para boas garotas' – Holly Jackson, tem histórias cheias de tensão e mistério. O gênero suspense é muito aceito por leitores que gostam de mergulhar nas histórias. Prepara-se para questionar tudo o que achava que sabia nessa trilogia de tirar o fôlego.

Livro 1 – Manual de assassinato para boas garotas.

Todos em Little Kilton conhecem essa história. Andie Bell, a garota mais bonita e popular da escola, foi assassinada pelo namorado, Sal Singh, que se suicidou após o crime. Na época, não se falava em outra coisa. Cinco anos depois, Pip ainda vê as marcas que a tragédia deixou na cidade, desde as matérias tendenciosas da imprensa local até o ostracismo da família das vítimas.

Mas a garota tem a impressão de que há peças faltando nesse quebra-cabeça. Ela conhecia Sal desde a infância, e ele sempre foi gentil. Por que teria se tornado um assassino? E será que Andie era mesmo tão angelical quanto a imagem construída após a sua morte?

Prestes a se formar no Ensino Médio, Pip decide analisar o crime em seu projeto de conclusão de curso e questionar alguns pontos da versão oficial. Porém, quando a pesquisa revela segredos aterrorizantes, ela percebe que se aproximar da verdade pode custar sua vida.

Nessa investigação obsessiva e repleta de reviravoltas, Pip começa a se questionar se ainda é uma boa garota, no fim das contas. Porque, com a ajuda de Ravi, irmão mais novo de Sal, ela está disposta a tudo para fazer seu dever de casa, proteger quem ama e reescrever a história de sua cidade.

Livro 2 – Boa garota segredo mortal.

Um ano após a investigação obsessiva que reescreveu a história de sua pacata cidade, Pip acredita que seus dias de detetive amadora chegaram ao fim. Prometendo nunca mais se envolver no emaranhado de segredos de Little Kilton, a garota planeja lançar um podcast sobre a resolução do caso e voltar a ter uma vida normal.

Até que algo terrível acontece, e ela precisa quebrar sua promessa. Jamie Reynolds, o irmão de um de seus melhores amigos, está desaparecido. Ele foi visto pela última vez no memorial dedicado a Andie Bell e Sal Singh, seis anos após o crime. Seria mera coincidência? Quando a polícia se recusa a agir, Pip decide voltar à ativa.

Com a ajuda dos amigos, dos ouvintes do podcast e de Ravi, ela se lança em uma busca frenética para encontrar Jamie antes que seja tarde demais. Cada segundo conta, e só resta uma certeza: ninguém em Little Kilton é quem diz ser.

Nessa trama afiada, os efeitos da primeira investigação de Pip se misturam com um novo mistério arrepiante. E ela está disposta a correr riscos ainda maiores em sua busca pela verdade. Na sequência de Manual de assassinato para boas garotas, Holly Jackson constrói mais um thriller surpreendente, profundo e impossível de largar.

Livro 3 – Boa garota nunca mais.

Pip está prestes a ir para a faculdade, mas ainda é assombrada pelo desfecho de sua investigação mais recente. Devido à fama de detetive amadora, ela se acostumou a receber ameaças na internet. Mas, nos últimos tempos, uma pergunta não para de surgir: “Quem vai investigar quando você desaparecer?”

Após uma série de eventos estranhos, Pip percebe que está sendo perseguida de verdade. E pior: seu stalker pode estar conectado a um assassino que aterrorizou a região na mesma época do caso de Andie Bell. Com a ajuda de Ravi, a garota precisa descobrir quem está por trás disso… antes que se torne a próxima vítima.

Envolta em uma teia de segredos e perigos, Pip toma atitudes drásticas. Tudo em Little Kilton parece estar interligado e apontar para um único suspeito. É a investigação mais importante de sua vida, e também a última. Aconteça o que acontecer, seus dias de boa garota vão chegar ao fim.

Chegou a hora de Pip salvar a si mesma.

Prepare-se para questionar tudo o que achava que sabia com o desfecho chocante da jornada de Pip. Na aguardada conclusão da série ‘Manual de assassinato para boas garotas’, Holly Jackson entrega mais uma trama envolvente, assustadora e inesquecível.

Sobre o autor

Holly Jackson escreve desde jovem, tendo terminado seu primeiro (e terrível) romance aos quinze anos. Ela se tornou autora best-seller do New York Times com sua série de estreia, Manual de assassinato para boas garotas. É formada na Universidade de Nottingham, onde estudou Linguística Literária e Escrita Criativa, e tem um mestrado em Língua Inglesa. Atualmente, mora em Londres. Holly gosta de jogar videogame e assistir a documentários sobre crimes reais para fingir que é uma detetive.

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