sábado, 25 de junho de 2022

A Natureza da Terra-Média - J.R.R. Tolkien


A Natureza da Terra-média conta com material inédito e traz os numerosos escritos tardios (c. 1959–73). A obra trata da natureza da Terra-média em ambos os principais sentidos da palavra: tanto metafísico quanto natural e histórico. Ela promete responder a algumas das principais perguntas feitas pelos fãs e estudiosos do assunto, desde tema gerais, como quais raças poderiam ter barbas, como era a geografia de Númenor e Gondor e quais os costumes desses povos, até temas complexos e profundos, como a imortalidade élfica e a natureza dos Valar.

Veja a resenha detalhada abaixo:



Também poderá gostar de: A queda de gondolin - J.R.R Tolkien.

sábado, 18 de junho de 2022

O naufrágio das civilizações - Amin Maalouf


Os Estados Unidos, embora continuem sendo a única superpotência, estão perdendo toda a autoridade moral. A Europa, que ofereceu aos seus povos e ao resto da humanidade o projeto mais ambicioso e reconfortante do nosso tempo - a União Europeia -, está desmoronando. O mundo árabe-muçulmano mergulha numa crise profunda, agravada por um islamismo cada vez mais radical. As tensões socioculturais, em grande parte fomentadas pelas ondas nacionalistas, nunca foram tão exacerbadas. Grandes nações "emergentes" ou "renascidas", como a China, a Índia e a Rússia, irrompem no palco mundial numa atmosfera nociva, na qual reina a lei do mais forte e do cada um por si. Sem falar das graves ameaças, intensificadas pela aventura ultraliberalista, que pesam sobre o planeta (devastação do meio ambiente, abismo social, pandemias) e só podem ser enfrentadas por meio da cooperação global.

"Foi a partir da minha terra natal que as trevas começaram a tomar conta do mundo. Essa última frase... eu teria hesitado em escrevê-la há alguns anos, com impressão de ter extrapolado, de forma grosseira minha própria experiência e a de meus próximos. Hoje, contudo, não há mais dúvidas de que as convulsões que agitam o planeta estão diretamente ligadas ás que balançaram o mundo árabe nas últimas década." (trecho do livro)


A guerra árabe-israelense de junho de 1967

“Desse ponto de vista, seria mais adequado comparar a derrota árabe ao desastre da França em junho de 1940. Seu exército, apesar de ainda coroado com o prestígio de ter vencido a Primeira Guerra Mundial vinte e dois anos antes, desmoronou extremamente rápido ante a ofensiva alemã. As estradas encheram-se de refugiados, Paris foi ocupada, depois, o país inteiro. O sentimento da nação de ter sido nocauteada, humilhada, violada, só se dissiparia por ocasião da Libertação, quatro anos mais tarde. Aí está, justamente, a grande diferença entre 1967 e esses dois episódios da Segunda Guerra Mundial. Ao contrário dos americanos e dos franceses, os árabes ficaram atolados na derrota e jamais recuperaram a confiança em si mesmos. No momento em que escrevo estas linhas, quase meio século já se passou, e as coisas não melhoraram. Pode-se dizer, mesmo, que elas não param de se agravar. Em vez de se curar e cicatrizar, as feridas infeccionaram, e é o mundo inteiro que sofre as consequências.”


Século XX

“Quando tento fazer o balanço do século XX, tenho a impressão de que foi o palco de duas ‘famílias’ de calamidades: uma provocada pelo comunismo, outra pelo anticomunismo. À primeira pertencem todos os abusos cometidos em nome do proletariado, do socialismo, da revolução ou do progresso; os episódios foram muitos, dos processos de Moscou e períodos de fome na Ucrânia aos excessos norte-coreanos, passando pelo genocídio cambojano. À segunda ‘família’ pertencem os excessos cometidos em nome da luta contra o bolchevismo. Ali, também, os episódios foram incontáveis – o mais devastador, sem dúvida, tendo sido o cataclismo planetário causado pela ‘peste marrom’ do fascismo e do nazismo. A percepção dos diferentes crimes cometidos passou por várias oscilações. Só quando a Guerra Fria chegou ao fim, com a falência do modelo coletivista e a implosão da União Soviética, passou a ser aceitável zombar do ‘pequeno livro vermelho’, comparar Stálin a Hitler e questionar a imagem de Lenin.”


Desagregação do tecido social

“Quando vemos espalhar-se nas mídias, como ocorre sempre, uma lista das maiores fortunas comparadas ao que possui o resto da humanidade, a coisa não provoca nenhuma reação de ira. Ninguém mais espera um levante dos ‘condenados da terra’ – e seria, aliás, medonho se eles se rebelassem um dia e fizessem tábula rasa do passado, como nos versos da Internacional. Uma revolta assim só poderia terminar num gigantesco banho de sangue e numa orgia de destruição. Não é, com certeza, o que desejam aqueles que cultivam ainda um ideal de progresso, de liberdade, de decência, ou mesmo de igualdade. Se as disparidades de nossos dias são tão preocupantes, não é porque elas arriscam produzir rebeliões planetárias. É porque o desaparecimento da bússola moral que representa o princípio de igualdade contribui, em cada um de nossos países, e para a humanidade inteira, à desagregação do tecido social.”

Neste livro abrangente e poderoso, Maalouf atua como espectador e escritor comprometido, às vezes recontando eventos importantes dos quais foi uma das raras testemunhas oculares, destacando-se então como historiador acima da própria experiência. Por mais de meio século, o autor observou o mundo, viajando pelos seus quatro cantos. Estava em Saigon no final da Guerra do Vietnã, em Teerã durante o advento da República Islâmica do Irã, viajou com o entourage que repatriou o aiatolá Khomeini após seu exílio e estava em Nova York quando as Torres Gêmeas vieram abaixo – evento após o qual o mundo não seria o mesmo.

sábado, 11 de junho de 2022

O Casal que Mora ao Lado - Shari Lapena


Tudo começou em um jantar...

É o aniversário de Graham, e sua esposa, Cynthia, convida os vizinhos, Anne e Marco Conti, para um jantar. Marco acha que isso será bom para a esposa; afinal, ela quase nunca sai de casa desde o nascimento de Cora, há seis meses, e da depressão pós-parto. Porém, no último minuto, a babá telefona avisando que não poderá ficar com a bebê. E Cynthia havia pedido que não levassem a filha. Nada pessoal; ela simplesmente não suporta crianças chorando.

Marco garante que Cora vai ficar bem dormindo em seu berço. Afinal, eles moram na casa ao lado. Podem levar a babá eletrônica e se revezar para dar uma olhada na filha a cada meia hora. Tudo vai dar certo. Anne acha que não é uma boa ideia e, quando vê Marco flertando com Cynthia a noite inteira, tem certeza de que não deveria ter deixado a filha sozinha.

Ao finalmente voltarem para a casa, os dois se deparam com a porta aberta. Quando sobem as escadas, sabem que seu pior medo se tornou realidade: Cora desapareceu. E, ao enfrentarem a pressão da opinião pública e as suspeitas do detetive Rasbach, Anne e Marco se veem em uma teia de mentiras, que traz à tona segredos aterradores.

Em O casal que mora ao lado, quarto livro de Shari Lapena, o leitor descobrirá que as pessoas são capazes de qualquer coisa quando estão sob pressão. E que nunca se sabe o que acontece na casa ao lado...

“Pensei que ler um livro de uma tacada só fosse algo muito clichê. Eu me enganei.” (Linwood Barclay)

“Uma história surpreendente que conduzirá o leitor a uma montanha-russa de emoções.” (Tess Gerritsen)

Autor


Shari Lapena trabalhou como advogada e professora de inglês antes de se tornar escritora. O casal que mora ao lado, seu primeiro thriller, foi finalista do Goodreads Choice Awards na categoria Mistério & Thriller e figurou várias semanas na lista de mais vendidos do New York Times.

sábado, 4 de junho de 2022

Morte no internato - Lucinda Riley


A morte repentina de um estudante na Escola St. Stephen – um internato na região mais remota de Norfolk – é um acontecimento chocante que seu diretor faz questão de encarar apenas como um acidente infeliz.

Porém, a polícia local não descarta a possibilidade de um crime, e o caso traz de volta à ativa a inspetora Jazmine Hunter. Jazz se afastou da carreira policial em Londres, mas, relutante, concorda em participar da investigação como um favor a seu antigo chefe.

Ao analisar os detalhes da morte de Charlie Cavendish, ela descobre que o garoto fazia bullying com diversos alunos e que alguns tiveram o motivo e a oportunidade de trocar os comprimidos que ele tomava diariamente para controlar a epilepsia.

Para complicar a investigação, outro estudante some e um respeitado acadêmico morre na St. Stephen. Os novos acontecimentos trazem pistas importantes para o caso, mas, quando um dos suspeitos desaparece, Jazz se vê ainda mais enredada em mistérios.

Precisando enfrentar seus demônios pessoais, a inspetora percebe que aquela investigação é a mais desafiadora de sua carreira. O internato esconde segredos mais sombrios do que Jazz jamais poderia ter imaginado...

Obra inédita da aclamada Lucinda Riley, Morte no internato é um romance policial com uma trama instigante e a escrita envolvente que se tornaram marca registrada da autora.