domingo, 18 de abril de 2021

Comentando Sobre o filme "O Protocolo de Auschwitz"

Senta que lá vem história!

O protocolo de Auschwitz, é um filme com cenas fortes, tenso e triste. Em pensar só conhecemos que uma pequena parte das histórias vividas naquele lugar horrendo. Mais de setenta anos passaram-se, e ainda surge relatos nunca antes visto. Se aquele lugar falasse o mundo choraria, não só os envolvidos e sobreviventes, mas todas as pessoas. Precisamos de histórias como essa para sempre nos lembra que o Holocausto aconteceu sim, foi real. Para um futuro próximo, ou não, impedirmos que as histórias volte a repetir. Precisamos lembrar das milhares de pessoas que pagaram essa conta.

Sinopse:

Baseada na história real de Freddy e Walter, o filme apresenta a árdua saga de dois jovens judeus eslovacos que são deportados para Auschwitz em 1942.

"Em 10 de abril de 1944, após um planejamento meticuloso e com a ajuda e a resiliência de seus internos, eles conseguiram escapar. Enquanto os presos, que eles haviam deixado para trás, corajosamente mantiveram sua posição contra os oficiais nazistas, os dois homens são movidos pela esperança de que suas evidências possam salvar vidas. Emaciados e feridos, eles voltam pelas montanhas para a Eslováquia. Com a ajuda de encontros casuais, eles finalmente conseguem cruzar a fronteira e encontrar a resistência e a Cruz Vermelha. Eles compilam um relatório detalhado sobre o genocídio sistemático no campo. No entanto, com a propaganda nazista e ligações internacionais ainda em vigor, seu relato parece ser muito angustiante para acreditar", diz os chefões da Cruz Vermelha.

Comentando sobre

O Clímax final (depois de todo os horrores), fica nos minutos finais quando vemos esses dois homens (muito bem interpretados por Noel Czuczor e Peter Ondrejicka) praticamente em um processo de convencer pessoas do que está acontecendo em Auschwitz -- edindo, inclusive, para simplesmente bombardear o local e cortar o mal pela raiz. É doloroso, uma coisa impensável, só quem passou anos e anos de torturas iria pensar - suponho.

São personagens buscando desesperadamente por uma saída para viver. Para sobreviver. Não tem como sentir aquela dor, perceber como muitas vidas poderiam ter sido poupadas com um grande líder mundial, ou alguém com poder, por trás.

E a cereja do bolo estão nos créditos, quase como numa cena pós-crédito, quando Bebjak coloca falas de políticos e líderes mundiais com falas que praticamente reproduzem o que era dito naquela época de Auschwitz ou que negam o Holocausto. É um momento forte, quando o filme expõe um ciclo histórico.

O Protocolo de Auschwitz, é um filme que basicamente existe por conta do seu final. Todo ele é pensado, criado e dirigido para aquele baque nos últimos vinte minutos, ganhando ainda mais projeção nos créditos. Como diz uma frase inicial do longa-metragem, "tão importante hoje em dia, precisamos saber mais sobre a nossa História, nosso passado, para não repetir os mesmos erros".



3 comentários:

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