Olá pessoal, fiz uma seleção de algumas obras que são no mínimo intrigantes. Vamos conferir!
Meninos de Zinco - Svetlana Aleksiévitch
Entre 1979 e 1989, as tropas soviéticas se envolveram em uma guerra devastadora no Afeganistão, que causou milhares de baixas em ambos os lados. Enquanto a URSS falava de uma missão de "manutenção da paz", levas e levas de mortos eram enviadas de volta para casa em caixões de zinco lacrados. Este livro apresenta os testemunhos honestos de soldados, médicos, enfermeiras, mães, esposas e irmãos que descrevem os efeitos duradouros da guerra.Ao tecer suas histórias, Svetlana Aleksiévitch nos mostra a verdade sobre o conflito soviético-afegão: a destruição e a beleza de pequenos momentos cotidianos, a vergonha dos veteranos que retornaram, as preocupações com todos que ficaram para trás. Publicado pela primeira vez em 1991, Meninos de zinco provocou enorme controvérsia por seu olhar perspicaz e angustiante sobre as realidades da guerra.
A brutalidade da guerra soviético-afegã é retratada neste livro extraordinário, com o olhar sempre preciso e humano.
Uma breve história das mentiras fascistas - Federico Finchelstein
A mitomania dos fascistas não pretende apenas alcançar uma massa de inconscientes e inconsequentes políticos. O artifício da mentira permeia e alimenta o espírito de seus líderes. Eles encarnam a mentira. De acordo com Finchelstein, “no fascismo, a ficção deslocou à realidade e se tornou realidade”. (p.38)
O historiador Federico Finchelstein alinhava diversos argumentos para demonstrar de forma objetiva como o líder fascista encarna a figura de “mito” e por extensão toda a mitologia de sua ideologia. Nesse caso, mitologia significa todas as mentiras ou “nova realidade” dos fatos históricos e sociais criadas pelo líder para disseminar uma realidade a seu modo. Alguma semelhança com Bolsonaro? Ele é chamado de “mito” por sua legião de adoradores, incensado rapidamente como a encarnação do que no fascismo contemporâneo à brasileira tem outro nome: “bolsonarismo”. Manipular a história, subverter fatos, disseminar as chamadas fake news, são estratégias de mais uma versão do fascismo à brasileira, vestido de aparência de um “populismo democrático”.
Finchelstein avança, para nos fazer ver que no uso de Deus por parte dos fascistas é um sinal de alerta. Hitler, por exemplo, escreveu “(...) defendendo-me contra o judeu, estou lutando pela obra de Deus”. Em um governo contemporâneo de inspiração fascista, o inimigo não precisa ser exatamente o judeu. O antissemitismo não precisa ser o centro de uma política de horror e extermínio. O alvo pode ser outra etnia, outra raça. O nacionalismo presente no lema “O Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” merece uma análise permanente. Como a religião intervém nas políticas de estado? Esse Deus pretende ser um mito encarnado em seu líder? Quais ações supostamente “morais” ele referenda como determinantes para o futuro da nação?
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