Em 1944, Priska, Rachel e Hanka chegaram a Auschwitz
determinadas a defender a vida dos bebês que levavam em seus ventres.
Examinadas pelo Dr. Josef Mengele, conhecido como “o anjo da morte”, as três
mentiram sobre seu estado e fizeram tudo ao seu alcance para sobreviver. Em Os
bebês de Auschwitz, Wendy Holden narra às histórias dessas jovens judias que
resistiram bravamente ao horror dos campos de concentração e aos trabalhos
forçados na esperança de conhecerem seus filhos. Além de investigar o passado,
Holden acompanhou o reencontro de Eva, Mark e Hana, os três sobreviventes
nascidos dentro das instalações nazistas. Holden equilibra a pesquisa rigorosa
e a escrita sensível para reconstituir as vidas de Priska, Rachel e Hanka antes
de 1938, quando Hitler começou a impor restrições aos judeus. Entre o medo do
avanço Reich e a esperança pelo fim da guerra, essas mulheres viveram seus
primeiros amores, se casaram e sonharam com o futuro de suas famílias apesar do
horizonte sombrio que se desenhava. Priska e Tibor, Rachel e Monik, e Hanka e Bernd
fizeram tudo que estava ao seu alcance para permanecerem juntos, mas com a
deportação para Auschwitz os casais foram separados. Cada uma das mulheres se
viu responsável por lutar por sua vida e pela de seu bebê. Elas receberam
caridades inesperadas, foram vistas com desconfiança e testemunharam o melhor e
pior do que o ser humano é capaz. Wendy Holden recorreu a entrevistas, cartas e
diários, criando um relato comovente, que detalha a eficiência com a qual os
nazistas exterminaram milhares de judeus e mostra como pequenos gestos de
solidariedade permitiram que várias vidas fossem salvas. Mais que um relato
sobre o horror da guerra, Os bebês de Auschwitz é narrativa impressionante
sobre o amor materno, a persistência, a coragem e a gratidão.
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