sábado, 25 de setembro de 2021

Marxismo Americano - Mark R. Levin


Nesta obra, Levin explica como os elementos centrais do marxismo estão difundidos na sociedade e na cultura - desde as escolas, imprensa e corporações até o cinema, programas de entretenimento, Hollywood e a presidência de Biden - e como é, muitas vezes, disfarçado em rótulos enganosos como “progressismo”, “socialismo democrático”, “ativismo social” entre outros para parecer algo bom, quando na verdade não passa de uma ideologia para privar a liberdade individual.

Entenda como a cartilha marxista está difundida nas escolas, universidades, grandes corporações em toda a América e principalmente em Hollywood e descubra quais são os interesses por trás das tentativas de disfarça-las de ativista social e defensora da democracia.

Com sua análise incisiva característica, o autor investiga a psicologia e as táticas desses movimentos, a lavagem cerebral generalizada de estudantes, os propósitos antidemocráticos disfarçados de ações sociais politicamente corretas - como o Black Lives Matter, por exemplo - e a escalada da repressão e censura para silenciar vozes opostas a fazer cumprir a comformidade. Levin expôe muitas das instituiçôes, intelectuais, acadêmicos, e ativistas que estão liderando, essa revolução e nos fornece algumas resostas e ideias sobre como enfrenta-los.

Sobre o autor

Mark R. Levin é um apresentador de rádio sindicalizado nacionalmente epresidente da Landmark Legal Foundation. Ele também trabalhou como advogado no setor privado e como conselheiro e administrador de vários membros do gabinete do presidente Reagan. Ele é o autor do best-seller nº 1 do New York Times, Liberty and Tyranny, bem como dos best-sellers do New York Times Rescuing Sprite and Men in Black: Como a Suprema Corte está destruindo a América, Mark é bacharel pela Temple University e JD da Escola de Direito da Temple University.

Obs: como administradora deste blog sou totalmente parcial nesse assunto.

sábado, 18 de setembro de 2021

Escravidão Vol. 2 - Laurentino Gomes


 A trilogia Escravidão, de Laurentino Gomes, nasceu para ser um importante apanhado de informações sobre esse macabro sistema que varreu o mundo na era dos descobrimentos. Em sua obra, o autor se volta para o Brasil, que foi o último pais das Américas a abolir a escravidão e por muitos anos foi o centro do tráfico negreiro do continente. O primeiro volume lançado em 2019 nos mostrou o início e como esse sistema se instalou no Brasil colônia. Agora com o segundo volume em mãos, vamos nos aprofundar, dentre outras coisas, na febre do ouro, que mudou a história do nosso país para sempre.

O volume II começa com a descoberta de ouro no Brasil colônia e o nascimento de Minas Gerais, seguindo nos temos todos os costumes da vida cotidiana num sistema escravista, além é claro de exemplificar o que mudou no país que antes era agrícola para em seguida ser um dos maiores produtores de metais e pedras preciosas de todo o planeta. Dessa vez, o tráfico negreiro é abordado direto da África com o leitor entendendo bem como funcionava a compra e captura de pessoas para esse macabro comércio. A vida religiosa dos cativos também ganha espaço nos capítulos, além de um em especial que relata a vida de Chica da Silva, uma das mulheres mais famosas do período que foi de escrava para uma grande senhora rica que também tinha seus próprios escravos.

A divisão do livro permanece em capítulos, cada um com seu tema próprio e às vezes não seguindo uma cronologia correta de datas. Por ser um livro focado para estudo e reflexão, algo que se lê mais de uma vez, a divisão ajuda muito na organização de temas, tanto que é possível ler na ordem que o leitor quiser e até mesmo pular algum e voltar depois. Mas para quem lê na ordem proposta, o livro apresenta sensacionais duzentas páginas que em uma sequência angustiante, relata a descoberta de ouro no Brasil, o sonho realizado de alguns e o pesadelo na terra para milhares de outros. É extraordinário voltar e entender o que essa descoberta significou para o país naquela época, porém o mais importante a se falar primeiro é sobre quem fez essa descoberta. As hipóteses apresentadas na trama são explicadas com muito cuidado e calma, logo é impossível se perder. E o preço de toda essa riqueza foi muito alto, não é fácil passar pelos capítulos onde nos deparamos o custo em vidas negras que toda essa empreitada custou. Um débito que jamais será pago, uma dor que é até difícil sequer mensurar. Tanta dor, sofrimento, privação e sacrifício para enriquecer pequenos países do outro lado do oceano que só existiam graças a exploração de pessoas e de terras distantes.

Seguindo com a corrida pelo domínio das minas, o livro caminha por diversos temas interessantes e talvez um dos maiores é nas diferenças entre a escravidão brasileira e a dos Estados Unidos, conhecida por ter sido mais violenta do que a nossa. É surreal pensar que o Brasil foi um dos países que mais deu alforrias, liberdade documentada, para alguns escravos. É surreal pensar que existia muita miscigenação entre brancos e mulheres escravas e mais ainda que no Brasil teve poucas rebeliões de escravos fugitivos se formos comparar com as rebeliões que ocorreram no Caribe e nos Estados Unidos. Tudo isso num Brasil com uma das maiores populações de escravos de todo o mundo, porque isso aconteceu? Os Senhores eram bonzinhos aqui? A verdade chega a assustar quando entendemos a proporção que esse sistema teve aqui com várias ideias e costumes encravados na sociedade que pareciam naturais para todos.

Não existia distribuição de informações, os senhores estudavam seus escravos, procurando entender de qual região ou tribo da África eles se originam para nunca ter vários juntos em um mesmo lugar, para o grau de afinidade nunca ser firmado entre os indivíduos, afinal, divididos e sem informações, como reagir a alguma coisa? Fora isso ainda tinha as pequenas oportunidades que existiam que iam desde o escravo ter um pequeno espaço na terra para plantar para a sua existência, sendo possível vender o excedente, com a finalidade de comprar a sua própria liberdade com seu senhor. Claro que tudo isso acontecia em meio a jornadas de trabalho desumanas e vários castigos. Mas os poderosos sabiam que com pouca esperança, era possível domar esses indivíduos com mais força. Um sistema que entrava até mesmo no psicológico nas vítimas, macabro até a sua última fibra.

A leitura segue sendo o mais clara e acessível o possível, com parágrafos pequenos e muito bem organizados. O autor acaba divagando sobre alguns temas às vezes, principalmente quando começa a abordar as religiões na vida dos escravos e como ela acabou se fundindo com o cristianismo português. O tema é tão rico e extenso que acaba sendo pesada a abordagem do ator, pois a torrente de informações é muito grande e tal capítulo é inserido de forma brusca entre temas mais interessantes. A sensação que fica é que esse tema sozinho renderia um excelente outro livro, aqui fica um pouquinho pesado, destoa demais do resto da atmosfera presente na narrativa.

O ato final do livro é sensacional e começa com o nascimento do abolicionismo inglês e no resto da Europa. Afinal, porque a Inglaterra que enriqueceu com esse sistema, agora quer acabar com ele e não apenas isso, forçar outros países a acabar com ele também, inclusive Portugal e sua colônia mais rica, o Brasil. São várias as teorias que o livro apresenta sobre esse fato e mesmo que a trama traga várias possibilidades, o leitor nunca fica confuso pois o sentimento é claro e único.

Esse terceiro volume começa com a descoberta de ouro em Minas gerais e termina com a chegada da família real ao Brasil. A primeira vez na história em que um monarca europeu se mudou com sua corte para uma colônia e isso apresentou reflexos que mudaram o rumo do Brasil, definindo como o nosso país é nos dias de hoje. O livro não se aprofunda nesse tema, pois ele será o maior objeto de análise na terceira e última parte dessa trilogia a ser lançada futuramente. No final do segundo volume, a leitura se prova necessária, difícil e dolorosa, aquela leitura que pode ser diferente para muitos, mas quem enriquece o leitor de uma maneira surreal. Vale muito uma conferida.

Ver também: Escravidão Vol.1 - Laurentino Gomes.

Fonte:gramaturaalta.

sábado, 11 de setembro de 2021

A Coragem de Ser Imperfeito - Brené Brown


Brené Brown ousou tocar em assuntos que costumam ser evitados por causarem grande desconforto. Sua palestra a respeito de vulnerabilidade, medo, vergonha e imperfeição já teve mais de 25 milhões de visualizações.

Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown, a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.

Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.

Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena. Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.

Neste livro, ela apresenta suas descobertas e estratégias bem-sucedidas, toca em feridas delicadas e provoca grandes insights, desafiando-nos a mudar a maneira como vivemos e nos relacionamos.



sábado, 4 de setembro de 2021

Cine Pipoca #021


 Olá pessoal, as melhores dicas de filmes estão aqui. Veja!


Nick Bannister (Jackman), um investigador particular da mente, navega o mundo sombrio do passado ajudando seus clientes a acessar memórias perdidas. Vivendo nas margens do litoral da Miami submersa, sua vida muda para sempre quando ele aceita uma nova cliente, Mae (Ferguson). Uma questão simples de achados e perdidos se torna uma perigosa obsessão. Ao lutar para descobrir a verdade sobre o desaparecimento de Mae, ele descobre uma conspiração violenta, e terá que responder à pergunta: até onde você iria para manter as pessoas que ama por perto?



James Bond deixou o serviço e está vivendo de forma calma e pacífica na Jamaica. Como tudo que é bom dura pouco, quando o enigmático Safin aparece com uma tecnologia perigosa, seu amigo da CIA, Felix Leiter, pede ajuda. Então, o antigo 007 precisa abandonar seu novo modo de vida para ingressar na missão.



Um misterioso ataque devasta Estocolmo e deixa parte da população descontrolada. O jovem Alex tenta reencontrar Anna, um antigo amor, enquanto o pai luta contra os invasores.



A trama, que começa em 1941, na Segunda Guerra Mundial, acompanha três mulheres - a americana Virginia Hall, que sonha em ser diplomata mas enquanto isso não acontece viveu em vários países europeus e é poliglota; a romena Vera Atkins, deseja ser naturalizada britânica e trabalha no QG inglês, em Londres, como braço direito de um comandante de alta patente; e a britânica Noor Inayat Khan, filha de uma americana e de pai indiano, trabalha como telegrafista do QG inglês, em Londres - que foram treinadas para serem espiãs durante o conflito e passarem despercebidas pelos alemães por ordem do Primeiro Ministro Churchill, correram risco de morte, principalmente Virginia e Noor, que foram mandadas à França, sendo fundamentais para minar o regime nazista em território francês e seus nomes serão sempre lembrados como heroínas deste conflito mundial. O filme - inspirado em fatos reais - é emocionante, tenso e informativo, com boas atuações das protagonistas, ótima direção de arte, bela fotografia, bom figurino, boa maquiagem e penteados, boa trilha sonora, ritmo lento e um roteiro muito interessante, que foca nas mulheres corajosas que foram fundamentais na Segunda Guerra Mundial e são desconhecidas na história por seus feitos e merecem esta homenagem, mesmo tardia, da indústria cinematográfica. Vale muito a pena assistir.

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