“Como apostar na vida e amá-la, se quem me gerou suicidou-se?”
Então chegou o momento para Marco Polo ajudar Anna mais profundamente. O seu conceito de suicídio confrontava com o pensamento corrente na psiquiatria e na psicologia.
Então levantou-se suavemente o rosto da moça, penetrou em seus olhos e falou solenemente:
“Anna, não existe suicídio!...”
Perplexa, ela imediatamente argumentou:
“O que você esta me dizendo? Durante anos, procurei entender por que minha mãe morreu e por que as pessoas desistem de viver. E agora você me diz que não existe suicídio! Não brinque com meus sentimentos.
“Estou falando sério. “As pessoas deprimidas têm fome e sede de viver” ele afirmou contundentemente.
Então ela tocou num assunto que era um tabu:
“Não diga isso. Eu também já tentei me matar uma vez. Tomei cartelas de medicamentos. Oque eu fiz? Não quis me matar?” falou abalada.
“Não você quis matar a sua dor, e não sua vida. Do mesmo modo, sua mãe não quis morrer. Na realidade, seu desejo era destruir o humor depressivo, a angústia que a sufocava.”
“Nenhum psiquiatra jamais me disse isso!” Anna exclamou.
“O conceito de suicídio precisa ser corrigido na psiquiatria e na sociedade em geral. A consciência do fim da existência e sempre uma manifestação da própria existência. Toda ideia de morte é uma homenagem a vida, pois só a vida pensa. A ideia de morte não é a atitude onipotente do ser humano traçando seu destino, mas uma atitude desesperada de tentar destruir o drama emocional que ele não conseguiu superar. Assim, não existe a ideia pura de suicídio. Todo vez que uma pessoa pensa em se matar, ela não leva em conta a consciência do nada existencial. Seu pensamento é uma reação, não para eliminar sua vida, mas para decepar sua dor. A tentativa de suicídio, portanto, revela não o desejo de morrer mas uma fome desesperada de viver.”
Anna não entendeu plenamente a dimensão psicológica das ideias de Marco Polo, mas o pouco que entendeu foi o suficiente para chocá-la, aliviá-la e faze-la dar um mergulho interior. Novamente sua inteligência se manifestou:
“Quando pensei em tirar minha vida, um sentimento estrangulava meu ser. Sentia-me num cubículo sem ar. Uma ideia tentadora passava em minha mente, mostrando que era muito fácil acabar com tudo aquilo. Mas, na realidade, eu lutava dentro de mim para quebrar as algemas dessa prisão. Queria, ser livre, respirar, amar, não queria morrer.”
Após esse conclusão, Anna mergulhou mais profunda mente nos recônditos do seu ser e abriu as comportas do seu remoto passado. Como se saísse de um ambiente escuro e entrasse numa sala iluminada, recordou imagens que havia anos escondidas em suas ruínas.
Lembrou de momentos agradáveis em que sua mãe escondia-se atrás dos sofás e das cortinas, brincando de esconde-esconde. Recordou quando sua mãe tocava piano e ela ficava aos seus pés encantada e etc...
Então chegou o momento para Marco Polo ajudar Anna mais profundamente. O seu conceito de suicídio confrontava com o pensamento corrente na psiquiatria e na psicologia.
Então levantou-se suavemente o rosto da moça, penetrou em seus olhos e falou solenemente:
“Anna, não existe suicídio!...”
Perplexa, ela imediatamente argumentou:
“O que você esta me dizendo? Durante anos, procurei entender por que minha mãe morreu e por que as pessoas desistem de viver. E agora você me diz que não existe suicídio! Não brinque com meus sentimentos.
“Estou falando sério. “As pessoas deprimidas têm fome e sede de viver” ele afirmou contundentemente.
Então ela tocou num assunto que era um tabu:
“Não diga isso. Eu também já tentei me matar uma vez. Tomei cartelas de medicamentos. Oque eu fiz? Não quis me matar?” falou abalada.
“Não você quis matar a sua dor, e não sua vida. Do mesmo modo, sua mãe não quis morrer. Na realidade, seu desejo era destruir o humor depressivo, a angústia que a sufocava.”
“Nenhum psiquiatra jamais me disse isso!” Anna exclamou.
“O conceito de suicídio precisa ser corrigido na psiquiatria e na sociedade em geral. A consciência do fim da existência e sempre uma manifestação da própria existência. Toda ideia de morte é uma homenagem a vida, pois só a vida pensa. A ideia de morte não é a atitude onipotente do ser humano traçando seu destino, mas uma atitude desesperada de tentar destruir o drama emocional que ele não conseguiu superar. Assim, não existe a ideia pura de suicídio. Todo vez que uma pessoa pensa em se matar, ela não leva em conta a consciência do nada existencial. Seu pensamento é uma reação, não para eliminar sua vida, mas para decepar sua dor. A tentativa de suicídio, portanto, revela não o desejo de morrer mas uma fome desesperada de viver.”
Anna não entendeu plenamente a dimensão psicológica das ideias de Marco Polo, mas o pouco que entendeu foi o suficiente para chocá-la, aliviá-la e faze-la dar um mergulho interior. Novamente sua inteligência se manifestou:
“Quando pensei em tirar minha vida, um sentimento estrangulava meu ser. Sentia-me num cubículo sem ar. Uma ideia tentadora passava em minha mente, mostrando que era muito fácil acabar com tudo aquilo. Mas, na realidade, eu lutava dentro de mim para quebrar as algemas dessa prisão. Queria, ser livre, respirar, amar, não queria morrer.”
Após esse conclusão, Anna mergulhou mais profunda mente nos recônditos do seu ser e abriu as comportas do seu remoto passado. Como se saísse de um ambiente escuro e entrasse numa sala iluminada, recordou imagens que havia anos escondidas em suas ruínas.
Lembrou de momentos agradáveis em que sua mãe escondia-se atrás dos sofás e das cortinas, brincando de esconde-esconde. Recordou quando sua mãe tocava piano e ela ficava aos seus pés encantada e etc...
Fragmento do livro - O Futuro da Humanidade
Aqui é a Almofadinhas!! Nossa teu blog é muito tri!! E eu amo este livro: o futuro da humanidade" Sério ele me fez refletir sobre tudo!!
ResponderExcluirobrigado, eu faço o que eu posso! eu acabei de ler este livro faz pouco tempo e realmente ele me fez ter mais certeza do que teria sem ele.
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