segunda-feira, 16 de junho de 2025
Catarina e a beleza de matar fascistas - Tiago Rodrigues
A obra conta a história de uma família portuguesa que mantém uma tradição muito incomum e violenta: em cada geração, uma mulher chamada Catarina deve matar um fascista. Isso é apresentado como um ato de resistência política — uma maneira simbólica de combater as injustiças cometidas durante o regime ditatorial de António Salazar (que governou Portugal por mais de 40 anos com forte repressão).
Para essa família, matar um fascista virou uma espécie de ritual sagrado, uma forma de "fazer justiça" com as próprias mãos. Eles acreditam que essa violência é necessária para lembrar ao mundo que o fascismo não pode ser tolerado.
Mas aí acontece algo inesperado: a nova Catarina, que agora deve cumprir esse ritual, se recusa a matar.
Essa recusa quebra a tradição e abre um conflito dentro da família, que acredita que ela está traindo a memória dos antepassados e abandonando a luta contra o fascismo.
O leitor é forçado a refletir: quem são os verdadeiros “fascistas” hoje? O que significa resistir, e até onde vai o limite da resistência?
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