A obra conta a experiência do autor como paciente de um hospital público de París, mostrando a dura realidade de que não tem dinheiro. Entre outros.
Em textos escritos ao longo de duas décadas sobre tópicos que vão desde os dilemas do pacifismo até a decadência dos pubs londrinos, George Orwell emerge como um agudo observador do mundo e ao mesmo tempo um combatente incansável contra a hipocrisia política e a covardia intelectual.
Para George Orwell, nada substituía a experiência direta da vida. E foi com base na vivência pessoal e na observação crítica do mundo que ele escreveu ensaios, artigos e crônicas ao longo de toda a vida. Alguns dos mais representativos desses textos estão reunidos em Como morrem os pobres e outros ensaios.Na primeira seção do livro, por exemplo, estão os relatos e reflexões de Orwell sobre sua vivência pessoal como sem-teto, colhedor boia-fria de lúpulo, presidiário e paciente de um hospital público. Em outra parte enfeixam-se seus vigorosos artigos sobre o uso da linguagem verbal no romance, na poesia, na propaganda política e no jornalismo.
A gama de interesses do escritor é inesgotável. Com a mesma verve e conhecimento de causa, ele fala sobre temas graves, como a hipocrisia intelectual, ao lado de assuntos mais leves e aparentemente até fúteis, como os trajes da elite britânica e o gosto do cidadão inglês por crimes sensacionalistas. De todos os tópicos, sejam grandes ou pequenos, Orwell extrai revelações sobre a estrutura da sociedade, as mudanças nos costumes, as transformações profundas operadas na Inglaterra e no mundo na primeira metade do século XX.
Isabel Allende, autora, que se inspirou na própria mãe para escrever apresenta a épica história da centenária Violeta Del Valle, uma mulher que testemunhou toda a efervescência do século XX. Violeta veio ao mundo em um dia tempestuoso de 1920, a primeira menina em uma família com cinco filhos. Desde o início, sua vida foi marcada por acontecimentos extraordinários: ainda era possível sentir os efeitos da Grande Guerra quando a gripe espanhola chegou ao seu país, pouco antes do seu nascimento.A família saiu ilesa dessa crise, mas não conseguiu enfrentar a seguinte. A Grande Depressão transformou totalmente a vida urbana que Violeta conhecia.
Sua família perdeu tudo e foi forçada a se mudar para uma parte mais remota do país. Lá, ela cresceu e terá seu primeiro pretendente.Violeta narra sua história em uma carta a pessoa que mais ama nessa vida, contando decepções e casos amorosos, momentos de pobreza e riqueza, terríveis perdas e imensas alegrias, sempre permeando grandes eventos da história: a luta pelos direitos das mulheres, a ascensão e queda de tiranos e, em última análise, não uma, mas duas pandemias.Contada pelos olhos de uma mulher apaixonada, determinada e com senso de humor, Isabel Allende – autora de A casa dos espíritos, Muito além do inverno, Longa pétala de mar, entre outros – nos conduz por uma vida turbulenta na forma de um romance épico, inspirador e profundamente emocionante.
Autor
Isabel Allende nasceu em 1942, no Peru, onde seu pai era diplomata. Viveu no Chile entre 1945 e 1975, com longos períodos de residência em outros lugares, na Venezuela até 1988 e, a partir de então, na Califórnia. Começou a carreira literária como jornalista no Chile e na Venezuela. Em 1982, seu primeiro romance, A casa dos espíritos, tornou-se um dos títulos míticos da literatura latino-americana. A ele se seguiram muitos outros, todos com grande sucesso internacional. Seus livros já foram traduzidos para 35 idiomas. Recebeu o Prêmio Nacional de Literatura 2010, no Chile, e o Prêmio Hans Christian Andersen, em 2012, este último pela série As Aventuras da Águia e do Jaguar.
O
novo filme nos mostra uma sequência de luta entre Batman e um grupo
de capangas com maquiagem de palhaço. É válido questionar se essa
gangue está de alguma forma conectada ao Coringa ou se eles são um
prelúdio para a ascensão do pior supervilão de Gotham.
De qualquer forma, Batman realmente
sai no braço com esses bandidos. Nós até o vemos destruir um taser
para se livrar de um inimigo. O olhar no rosto de Pattinson sugere
que Bruce está lutando para conter uma fúria assassina. O ator
chegou a falar sobre essa raiva em entrevista sugerindo que o Batman
está consumindo rapidamente a vida de Bruce.
Mais perturbador, o próprio Bruce
diz: "Não ligo pro que acontecer comigo." Ele claramente
se perdeu e pode estar tão consumido por sua cruzada de vigilante e
sede de vingança que tem um desejo real de morte. Mesmo como Bruce,
ele tem a aparência de alguém que oscila no limite da sanidade. O
peso que ele se auto impôs está lhe custando muito.
Ao que parece Bruce/batman, não planeja viver muito segundo a cena que mostras as inúmeras cicatrizes pelo corpo. Até Alfred parece genuinamente preocupado com o caminho que Mestre Bruce está trilhando.
O
morcego, mulher-gata e pinguim
Mais nem tudo é dor e sofrimento, tem
a origem do romance com Selina/mulher-gata e o preludio dos vilões
como charada, pinguim e seus comparsas.
O
longa deixa claro um o romance de Batman e Selina , e a química que
eles conseguem promover. Além de ser totalmente capaz de se defender
da vilania de Gotham City.
Mas há uma cena que possui um tom
muito diferente. Nela, Selina parece genuinamente com medo enquanto
assiste ao Batman esmagar o cérebro de alguém. Ela parece estar
fascinada e repelida por seu novo amigo.
Mas se a cena da Mulher-Gato
carregando uma arma for qualquer indicação, ela pode ter uma missão
sombria própria. Nos quadrinhos, Selina é frequentemente retratada
como a filha ilegítima do chefe do crime Carmine Falcone, que é
interpretado por John Turturro neste filme. Ela poderia ter uma rixa
com a máfia?
Vemos várias novas imagens do
Pinguim desta vez, incluindo algumas que parecem ser ambientadas em
sua base de operações, o Iceberg Lounge. O chefe do crime está em
alta, mas ele é poderoso o suficiente para bater de frente com o
Cavaleiro das Trevas?
Escrito para o público geral, o livro China: o socialismo do século XXI é um meticuloso trabalho teórico e estatístico de Elias Jabbour e Alberto Gabriele. A obra analisa a República Popular da China, gigante que se tornou, nas últimas duas décadas, a locomotiva do sistema econômico mundial. Afinal, o que é o socialismo chinês? É possível afirmar que difere do capitalismo tal qual o conhecemos até aqui, embora ainda seja prematuro defini-lo como alternativa consolidada.
Com uma postura crítica, os autores não desconsideram a complexidade da China e fogem de preconceitos ideológicos como enquadrar o país como mais um fracasso socialista ou, na via oposta, como um paraíso do comunismo realizado. Oferecem ao leitor uma abordagem materialista, que analisa a peculiaridade das relações de propriedade e das ferramentas de planejamento/projetamento vigentes no país. Tudo isso para apontar seu papel crucial como alternativa realista à anarquia do capital.
A obra apresenta um país que conseguiu, durante décadas, alcançar uma das taxas de crescimentos mais estáveis da história, passando de um dos mais pobres do mundo a segunda economia do planeta e que possui vasta base industrial e científica, sem ignorar que o sistema socioeconômico chinês também carrega contradições sérias que precisam ser analisadas e criticadas.
Silvio Almeida, que assina a quarta capa, afirma que "o livro de Elias Jabbour e Alberto Gabriele é um trabalho corajoso. E aqui não se trata de exaltar um aspecto moral, externo à obra. A coragem a que me refiro é um atributo essencial às grandes empreitadas intelectuais que objetivam iniciar um debate público e orientado pela ciência em torno de temas fundamentais. É com esse propósito que os autores enfrentam o desafio de analisar a formação econômico-social da China e os sentidos do socialismo. É um livro que tende a tornar-se ponto incontornável nas discussões sobre as singularidades da economia chinesa e, por consequência, das possibilidades de ressignificação do socialismo”.