sábado, 26 de fevereiro de 2022

Os Melhores Filmes e Series para Assistir com Pipoca



Olá pessoal, para esse feriadão preparei seleção de filmes e séries de arrasar. Começando com:

Projeto Adam


Adam volta no tempo, a fim de fazer uma parceria com sua versão de 13 anos. Sua missão? Confrontar o pai falecido e salvar o mundo.

Elvis de Baz Luhrmann


O filme aborda a vida e a música de Elvis Presley sob o prisma da sua tumultuada relação com seu empresário enigmático, o coronel Tom Parker. A história mergulha na complexa dinâmica entre Presley e Parker, que se estendeu por mais de 20 anos, desde a ascensão de Presley à fama até seu estrelato sem precedentes, tendo como pano de fundo a evolução da paisagem cultural e a perda da inocência na América. Dessa forma, no centro dessa jornada está uma das pessoas mais importantes e influentes na vida de Elvis, Priscilla Presley.

Belfast



Na Irlanda do Norte dos anos 60, um menino de 9 anos experimenta o amor, a alegria e a perda. Em meio a conflitos políticos e sociais, o garoto tenta encontrar um lugar seguro para sonhar enquanto sua família busca uma vida melhor.

Bridgerton 2ª temporada



Quando uma nova família chega à cidade, Anthony acredita que finalmente achou uma candidata à altura: Edwina. O problema é que a personagem vem acompanhada por sua irmã mais velha, Kate que desconfia das verdadeiras intenções do futuro cunhado.

Formula 1: Drive Survive 4ª temporada



Drive to Survive está de volta! A série documental produzida pela plataforma de streaming Netflix e que se tornou um enorme sucesso também para a Fórmula 1 nos últimos anos retorna para a quarta temporada no próximo dia 11 de março. Desta vez, os dez novos episódios vão retratar a intensa temporada 2022

Inventando Anna


A Netflix conta a história real de uma vigarista russa que usou toda a sua autoconfiança e habilidades de manipulação para enganar não só pessoas da alta sociedade de Nova York, como hotéis e instituições financeiras.


sábado, 19 de fevereiro de 2022

A Caçada: Como Derrubamos Pablo Escobar - Steve Murphy e Javier F. Peña


Nas décadas de 1980 e 1990, o impiedoso cartel de Medellín, liderado pelo traficante colombiano Pablo Escobar, foi responsável pelo tráfico de toneladas de cocaína para a América do Norte e a Europa. A Colômbia se tornou uma zona de guerra enquanto os sicarios do narcotraficante assassinavam sem misericórdia milhares de pessoas — concorrentes, policiais e civis — para garantir que Pablo Escobar continuasse sendo o barão das drogas da Colômbia.

Com uma renda de bilhões de dólares, ele subornou políticos e autoridades policiais, virando um herói para as comunidades mais pobres ao construir casas e centros esportivos. Tornou-se quase intocável, apesar dos esforços da Polícia Nacional da Colômbia para capturá-lo. Mas Escobar também era um dos criminosos mais procurados dos Estados Unidos, e a DEA estava determinada a vê-lo pagar por seus crimes. Os agentes Steve Murphy e Javier F. Peña foram designados para o Bloque de Búsqueda, a força-tarefa colombiano-americana criada para dar fim ao reinado de terror do narcotraficante.

Durante dezoito meses, entre julho de 1992 e dezembro de 1993, Steve e Javier viveram e trabalharam ao lado das autoridades colombianas, sempre na mira dos sicarios, já que Pablo Escobar oferecia US$300.000 pela cabeça de cada um. Sem se abater, eles se expuseram aos riscos e perigos, minando incansável e implacavelmente os recursos e aliados do narcotraficante, destruindo seu império e, fazendo com que ele operasse na clandestinidade e fugisse de seus inimigos em ambos os lados da lei.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Comentando Sobre o filme "Morte no Nilo"


O suspense “Morte no Nilo” é baseado no livro homônimo de Agatha Christie. Após adaptar a obra “Assassinato no Expresso do Oriente”, o diretor Kenneth Branagh desenvolve mais uma narrativa baseada na obra da autora e também interpreta uma importante figura na trama: Hercule Poirot, o detetive principal dos romances policiais.

Dessa vez, a história é centrada em Linnet Ridgeway, uma mulher rica, graciosa, encantadora que herdou uma fortuna de seus pais. A trama envolve seu relacionamento com o Simon Doyle, o ex-noivo de sua melhor amiga Jackie De Bellefort, durante a viagem para a Lua de Mel. Com diversos personagens misteriosos e correlacionados, todos se tornam suspeitos após um assassinato no meio da viagem. Apenas uma pessoa é capaz de solucionar o caso: o detetive Hercule Poirot, personagem clássico das obras de Agatha Christie.

A narrativa do filme instiga o público a prestar atenção em cada detalhe pela riqueza de conteúdo e a grande quantidade de personagens diferentes. As primeiras cenas abrem margem para uma contextualização da vida de Poirot e após uma representação de seu passado em preto e branco, o longa segue com a história do novo caso do detetive envolvendo a vida de Linnet.

Para essa representação, a paisagem do Egito é explorada tal como sua cultura, que são o palco das férias do detetive. O que a princípio parece um momento de descanso, se torna uma cena de um local suspeito, misterioso em meio a uma nova cena de investigação. Em contribuição com essa estética, a trilha sonora colabora efetivamente criando um ambiente sedutor e intrigante.

Há uma certa ousadia na tentativa de representar a história de época em paisagens excêntricas, com o ambiente propício aos acontecimentos daquele período. Para isso, em boa parte do filme o jogo de imagens enriquecem esse quadro visual, como os figurinos em cada ocasião e a fotografia da produção. No entanto, essa ousadia se excede em alguns detalhes e o famoso “fundo verde” fica explícito em certos momentos, como a dinâmica dos atores durante a representação das pirâmides.

A atriz Gal Gadot interpreta a principal Linnet e entrega na atuação os detalhes e a estrutura que compõe perfeitamente a personagem. Entretanto, há um grande destaque para Emma Mackey que dá vida a antagonista Jackie. A atriz consegue expressar de maneira surpreendente o drama vivido pela personagem, apenas por suas expressões físicas é possível reconhecer a vingança explícita de Jackie.

Outro destaque em “Morte no Nilo” é a personagem Salome Otterbourne, interpretada por Sophie Okonedo. No filme Salome apresenta características mais interessantes que a personagem do livro. Ela se torna uma mulher forte, instigante e que atrai atenção de todos pelo seu talento. A atuação de Sophie consegue entregar ao público grande admiração por Salome.

Comparação com o livro “Morte no Nilo”

Ao falar de adaptações, há sempre ressalvas no conteúdo. Nem sempre as produções audiovisuais conseguem seguir fielmente as obras literárias. No caso de “Morte no Nilo”, os pequenos detalhes modificados para o longa, não alteram a construção do roteiro e ao terminar a história, os fãs de Agatha Christie ficam satisfeitos com a releitura.


São pequenas circunstâncias que no filme são apresentadas de maneira diferente, mas no geral, o longa conecta bem as cenas com as descrições feitas durante o livro. Há diferenças na estética e descrição dos personagens, que conseguiram se tornar superiores quando adaptadas ao cinema. Como a própria escolha de Gal Gadot no papel principal.

No mais, “Morte no Nilo” é um filme rico em detalhes, com uma estética encantadora e apesar de certa ousadia nas figuras, atende bem a intenção proposta. O longa é uma boa adaptação da obra de Christie e surpreende o telespectador com o enredo desvendado por Hercule Poirot, que se torna o ápice da história, conectando todos os pontos e resolvendo cada brecha solta.



sábado, 5 de fevereiro de 2022

Mara: Uma Mulher que Amava Mussolini - Ritanna Armeni


Nascida em 1920, Mara tem 13 anos quando esta história começa. Ela vive em Roma, seu pai é lojista e sua mãe, dona de casa. Sua melhor amiga, Nadia, uma fascista convicta, leva Mara para ouvir Mussolini na Piazza Venezia sem o conhecimento de seus pais. Mara é uma menina como tantas outras, gosta de ler e sonha ser escritora ou jornalista quando crescer. Alimenta muitos sonhos e esperanças: estudar literatura latina e tornar-se bonita e independente como sua tia Luisa, com seus pequenos chapéus e seu caminhar rápido e confiante. O futuro parece ao seu alcance, seguro sob os olhos do Duce, cujo retrato é exibido entre duas poltronas em sua sala de estar. Isto é o que Mara pensa de Benito Mussolini, assim como muitos outros italianos que se apressam a ficar sob a varanda na Piazza Venezia. Até que a dúvida se instale, produzindo pequenas rachaduras, abrindo feridas e alterando o destino individual e coletivo. Narrando as histórias das mulheres, seu desejo de liberdade, emancipação, revolução, mas também amor, ternura, família, conhecimento e plenitude: é aqui que reside o verdadeiro talento de Ritanna Armeni.

Obra que promete trazer a luz a primeira dama do maior fascista de todos os tempo.