Cinco famílias, cinco países e cinco destinos marcados por um período
dramático da história. Queda de gigantes, o primeiro volume da trilogia
“O
Século”, do consagrado Ken Follett, começa no despertar do século XX,
quando ventos de mudança ameaçam o frágil equilíbrio de forças existente
– as
potências da Europa estão prestes a entrar em guerra, os trabalhadores
não aguentam mais ser explorados pela aristocracia e as mulheres clamam
por
seus direitos. De maneira brilhante, Follett constrói sua trama
entrelaçando as vidas de personagens fictícios e reais, como o rei Jorge
V, o Kaiser
Guilherme, o presidente Woodrow Wilson, o parlamentar Winston Churchill e
os revolucionários Lênin e Trótski. O resultado é uma envolvente lição
de
história, contada da perspectiva das pessoas comuns, que lutaram nas
trincheiras da Primeira Guerra Mundial, ajudaram a fazer a Revolução
Russa e
tornaram real o sonho do sufrágio feminino. Ao descrever a saga de
famílias de diferentes origens – uma inglesa, uma galesa, uma russa, uma
americana
e uma alemã –, o autor apresenta os fatos sob os mais diversos pontos de
vista. Na Grã-Bretanha, o destino dos Williams, uma família de
mineradores
de Gales do Sul, acaba irremediavelmente ligado por amor e ódio ao dos
aristocráticos Fitzherberts, proprietários da mina de carvão onde Billy
Williams vai trabalhar aos 13 anos e donos da bela mansão em que sua
irmã, Ethel, é governanta. Na Rússia, dois irmãos órfãos, Grigori e Lev
Peshkov,
seguem rumos opostos em busca de um futuro melhor. Um deles vai atrás do
sonho americano e o outro se junta à revolução bolchevique. A guerra
interfere na vida de todos. O alemão Walter von Ulrich tem que se
separar de seu amor, lady Maud, e ainda lutar contra o irmão dela, o
conde Fitz.
Nem mesmo o americano Gus Dewar, o assessor do presidente Wilson que
sempre trabalhou pela paz, escapa dos horrores da frente de batalha.
Enquanto a
ação se desloca entre Londres, São Petersburgo, Washington, Paris e
Berlim, Queda de gigantes retrata um mundo em rápida transformação, que
nunca
mais será o mesmo. O século XX está apenas começando.
Depois do sucesso de Queda de gigantes, Ken Follett dá sequência à
trilogia histórica “O Século” com um magnífico épico sobre o heroísmo da
Segunda Guerra Mundial e o despertar da era nuclear.
Inverno do mundo retoma a história do ponto exato em que
termina o primeiro livro. As cinco famílias – americana, alemã, russa,
inglesa e galesa – que tiveram seus destinos entrelaçados no alvorecer
do século XX embarcam agora no turbilhão social, político e econômico
que começa com a ascensão do Terceiro Reich. A nova geração terá de
enfrentar o drama da Guerra Civil Espanhola e da Segunda Guerra Mundial,
culminando com a explosão das bombas atômicas.
A vida de Carla von Ulrich, filha de pai alemão e mãe inglesa, sofre
uma reviravolta com a subida dos nazistas ao poder, o que a leva a
cometer um ato de extrema coragem. Woody e Chuck Dewar, dois irmãos
americanos cada qual com seu segredo, seguem caminhos distintos que
levam a eventos decisivos – um em Washington, o outro nas selvas
sangrentas do Pacífico.
Em meio ao horror da Guerra Civil Espanhola, o universitário inglês
Lloyd Williams descobre que tanto o comunismo quanto o fascismo têm de
ser combatidos com o mesmo fervor. A jovem e ambiciosa americana Daisy
Peshkov só se preocupa com status e popularidade até a guerra
transformar sua vida mais de uma vez. Enquanto isso, na URSS, seu primo
Volodya consegue um cargo na inteligência do Exército Vermelho que irá
afetar não apenas o conflito em curso, como também o que está por vir.
Como em toda obra de Ken Follett, o contexto histórico pesquisado com
minúcia é costurado de forma brilhante à trama, povoada por personagens
que esbanjam nuance e emoção. Com grande paixão e mão de mestre, o
autor nos conduz a um mundo que pensávamos conhecer e que a partir de
agora não parecerá mais o mesmo.
****
Berlim, 1933. Violentas mudanças sacodem a cidade e prenunciam o
período de instabilidade que o mundo está prestes a enfrentar. O segundo
volume da trilogia “O Século” começa com a ascensão de Hitler ao poder
na Alemanha e a Guerra Civil Espanhola. É o inverno do mundo.
Neste cenário, a nova geração das cinco famílias que fizeram história em Queda de gigantes viverá alegrias e tristezas, amores e tragédias.
Aos 11 anos, Carla von Ulrich luta para entender as tensões que
perturbam sua família à medida que o domínio de Hitler se estende sobre a
Alemanha. No meio desse turbilhão, a ex-deputada do Parlamento
britânico Ethel Leckwith, amiga da mãe de Carla, desembarca em Berlim
com o filho Lloyd, um jovem estudante que irá sentir na pele a realidade
brutal do nazismo.
Lloyd conhece um grupo de alemães decidido a enfrentar Hitler – mas
será que eles estarão dispostos a trair o próprio país? Essas pessoas
são vigiadas de perto por Volodya, um jovem russo com um futuro
brilhante na Inteligência do Exército Vermelho.
De volta à Inglaterra, Lloyd sente-se irresistivelmente atraído pela
esfuziante socialite americana Daisy Peshkov, símbolo de tudo o que sua
família de esquerdistas mais despreza. Daisy, por sua vez, está mais
interessada no aristocrata Boy Fitzherbert, piloto amador, festeiro
contumaz e membro importante da União Britânica de Fascistas.
Em Inverno do mundo, como em outras obras de Ken Follett, a
ficção se mistura à realidade, e figuras históricas, como Hitler,
Goebbels, Oppenheimer e Stalin, se mesclam aos personagens cuja vida e
morte estão nas mãos do autor.
Do incêndio do prédio do Parlamento alemão ao bombardeio a Pearl
Harbor, da Espanha a Estalingrado, de Hiroshima a Nagasaki, o embate
entre poderio militar e crenças pessoais afetará a vida de todo o mundo.
Diante da maior e mais cruel guerra da história da humanidade, só
restará a esperança.
Ver Também: Livro: Eternidade Por Um Fio - Terceiro Livro da Trilogia O Século
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