domingo, 14 de setembro de 2025

Gulag: Uma história dos campos de prisioneiros soviéticos - Anne Applebaum


A obra, escrita pela jornalista e historiadora Anne Applebaum, é uma das mais abrangentes análises sobre o sistema de repressão e encarceramento que marcou a União Soviética ao longo do século XX. Publicado em 2003, o livro se apoia em extensa pesquisa documental, entrevistas com sobreviventes e uma cuidadosa reconstrução histórica, resultando em uma narrativa que ultrapassa a mera descrição factual e assume um papel de denúncia e reflexão sobre os limites da violência política.

O ponto central da obra está na investigação do Gulag, a rede de campos de trabalhos forçados criada e mantida pelo regime soviético desde Lênin e expandida brutalmente durante o governo de Josef Stálin. Applebaum demonstra que o Gulag não foi um episódio isolado da história soviética, mas um instrumento sistemático de controle social, econômico e político, capaz de moldar a vida de milhões de pessoas, tanto dentro como fora dos campos.

Do ponto de vista analítico, Applebaum constrói sua narrativa a partir de testemunhos humanos. Sobreviventes relatam o cotidiano marcado pela fome, doenças, frio extremo e abusos psicológicos e físicos. Esses relatos, entrelaçados com documentos oficiais, criam uma imagem vívida da vida nos campos e reforçam a dimensão trágica da experiência. Ao dar voz às vítimas, a obra se aproxima de outras grandes investigações históricas sobre sistemas de opressão, como as análises sobre o Holocausto, estabelecendo um diálogo sobre a memória do século XX.

No entanto, a importância do livro não reside apenas na documentação do passado. Applebaum ressalta o silêncio histórico que envolveu o Gulag durante décadas, tanto dentro da União Soviética quanto no Ocidente. O apagamento da memória coletiva, a negação das vítimas e a dificuldade de reconhecer a magnitude da tragédia tornam-se temas centrais da reflexão. Ao recuperar essa história, a autora desafia a complacência e expõe a necessidade de lembrar para não repetir.

Em termos de impacto, Gulag: Uma história dos campos de prisioneiros soviéticos é um marco na historiografia contemporânea por unir rigor acadêmico e narrativa acessível, tornando-se referência para compreender a violência política no século XX. A obra não se limita a um estudo do regime soviético, mas levanta questões universais sobre o poder, a arbitrariedade da lei e a fragilidade da liberdade humana diante de sistemas totalitários.

domingo, 7 de setembro de 2025

Assassinos da lua das flores - David Grann


Escrito pelo jornalista investigativo David Grann, é uma obra que transcende os limites de uma simples narrativa histórica. Publicado originalmente em 2017, ele se insere no campo da não ficção ao reconstruir uma série de crimes que abalaram a comunidade indígena Osage, em Oklahoma, nos anos 1920. Mais do que relatar assassinatos, o autor explora temas universais como ganância, racismo estrutural, colonização e a fragilidade da justiça em sociedades desiguais.

A história gira em torno da tribo Osage, que foram sistematicamente assassinados após a descoberta de petróleo em suas terras. Os indígenas, que até então viviam marginalizados, tornaram-se momentaneamente o povo mais rico per capita do mundo devido às royalties do petróleo. Esse súbito enriquecimento despertou a cobiça de empresários, especuladores e, sobretudo, de indivíduos dispostos a tudo para se apossar de suas riquezas. A narrativa de Grann expõe como uma onda de crimes foi orquestrada contra os Osage, frequentemente com a cumplicidade das autoridades locais.

Nesse contexto, surge o papel do recém-criado FBI. A investigação desses assassinatos marcou um dos primeiros grandes casos da agência, sob a liderança de J. Edgar Hoover. Grann evidencia como a solução parcial dos crimes contribuiu para consolidar a imagem do FBI como uma instituição federal capaz de enfrentar o crime organizado e a corrupção local. Entretanto, o livro não deixa de ressaltar as limitações dessa investigação, pois muitos crimes permaneceram impunes e diversos cúmplices nunca foram julgados.

Do ponto de vista literário, Assassinos da Lua das Flores combina o rigor da pesquisa jornalística com a fluidez de uma narrativa quase romanesca. Grann recorre a documentos oficiais, relatos orais e arquivos históricos para reconstruir a trama, mas escreve com ritmo e tensão dignos de um thriller policial. O resultado é uma obra envolvente e perturbadora, que provoca no leitor tanto indignação moral quanto reflexão crítica.

O grande mérito está em recuperar uma parte esquecida da história norte-americana e dar voz às vítimas indígenas, cuja memória muitas vezes foi silenciada. Ele expõe, de maneira contundente, como a ganância e o preconceito resultaram em uma série de injustiças que ecoam até hoje. Além disso, mostra como a fundação de instituições modernas, como o FBI, está profundamente marcada por conflitos de poder, interesses econômicos e desigualdades sociais.

Em suma, é uma obra que transcende o relato histórico e se torna um espelho da sociedade contemporânea. Ao revelar a violência sofrida pelos Osage, David Grann nos convida a refletir sobre o peso do racismo, da exploração e da impunidade na formação das estruturas de poder. Assim, a dissertação que emerge da leitura do livro é clara: a história não pode ser esquecida, e a justiça só pode ser plena quando se reconhece a dignidade de todos os povos.

domingo, 31 de agosto de 2025

O homem que comprou o tempo - Thiago Nigro


Em O Homem que Comprou o Tempo, Thiago Nigro nos conduz por uma jornada única que entrelaça os mistérios do tempo, o valor do legado e os caminhos para o verdadeiro enriquecimento. Lídia, uma jovem que questiona seu lugar em um mundo moldado pelas expectativas de seu pai, herda um presente enigmático: a Tábua do Tempo. Esse artefato a transporta através do tempo, onde ela descobre as verdades que transcendem eras – a riqueza material é fruto de sabedoria, paciência e da compreensão do tempo como um ativo valioso.

Através de diálogos profundos e cenários históricos, a obra revela lições essenciais sobre como plantar as sementes da prosperidade, equilibrando tradição e inovação. Enriquecimento, aqui, não se trata apenas de acumular bens, mas de dominar o tempo, investir em relacionamentos e construir um legado que perdura. Com requinte narrativo e reflexões poderosas, O Homem que Comprou o Tempo é mais do que uma história de pai e filha – é um convite para entender o valor incalculável do tempo e o caminho para a verdadeira abundância.

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

A Aranha - Eles já estão presos em sua teia - Lars Kepler.


Três anos atrás, a detetive Saga Bauer recebeu um cartão-postal com uma mensagem perturbadora: “Eu tenho uma pistola Makarov vermelho-sangue. Há nove balas brancas no carregador. Uma delas está reservada para Joona Linna. A única pessoa que pode salvá-lo é você.” O tempo passou e a ameaça não se cumpriu, parecendo apenas uma provocação sem sentido. Até agora.Um corpo quase completamente dissolvido é encontrado em um saco, amarrado por cordas, nas cercanias do porto de Kapellskär, no mar Báltico. Uma bala branca também está na cena do crime. Logo a polícia percebe a conexão com a ameaça recebida por Saga, e se sucedem mais cartões-postais, apresentando enigmas que a polícia busca elucidar na tentativa de interromper a série de mortes.
Joona Linna e Saga Bauer tentam desesperadamente identificar o assassino, mas talvez já estejam tão enredados em sua teia que seja impossível impedir que ele faça cada vez mais vítimas.

Em mais um thriller arrebatador, Joona Linna e Saga Bauer trabalham lado a lado para resolver um intricado quebra-cabeças de pistas e salvar as vítimas de um serial killer antes que seja tarde demais.

“Impactante e inesperado, de um jeito que só Lars Kepler consegue.” ― Bookreporter

“Kepler tem um notável senso de crueldade, e sua capacidade de mergulhar na mente de um psicótico é realmente chocante.” ― Time

domingo, 17 de agosto de 2025

Setembro negro - Sandro Veronesi


Quando pensamos na infância, quase sempre vem à mente um tempo de descobertas, alegrias e inocência. Mas o que acontece quando esse paraíso se rompe de repente? É exatamente isso que Sandro Veronesi — vencedor do prestigiado Prêmio Strega — nos entrega em Setembro Negro, um romance sensível, nostálgico e profundamente humano.

A história se passa no verão de 1972, na ensolarada costa da Versilia, na Itália. Nosso guia é Gigio Bellandi, um garoto de doze anos que vive aquele período mágico de primeiras paixões, músicas que marcam, tardes de leitura e a sensação de que o mundo adulto está logo ali, prestes a ser alcançado.

Veronesi descreve esse cenário com maestria: sentimos o cheiro do mar, ouvimos os sons da praia, enxergamos as cores vivas do verão. É um convite a mergulhar numa memória quase universal — quem não guarda lembranças de um verão que parecia eterno?

Mas desde as primeiras páginas há um incômodo no ar. O autor nos deixa perceber, ainda que de forma sutil, que algo irá acontecer. E acontece: um trauma que corta abruptamente essa infância luminosa e deixa marcas para toda a vida de Gigio.

Essa tensão entre a leveza da lembrança e o peso da perda é o que dá ao romance sua força arrebatadora.

O livro não se limita a narrar um evento doloroso. Ele nos mostra como a memória funciona: nebulosa, fragmentada, mas carregada de emoção. Ao revisitar aquele verão, já adulto, Gigio nos faz pensar em nossas próprias perdas e no momento em que, pela primeira vez, sentimos que a vida não é tão segura quanto imaginávamos.

O lirismo de Veronesi transforma lembranças em verdadeiras paisagens sensoriais, fazendo com que cada leitor reviva um pedaço de sua própria juventude.

Indicado para leitores que gostam de narrativas marcadas pela nostalgia e pelo poder transformador da memória.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

O fim está sempre próximo: momentos apocalípticos, do colapso da Idade do Bronze até ameaças nucleares - Dan Carlin.


Tempos difíceis formam pessoas mais fortes? A humanidade consegue lidar com o poder das armas que fabrica sem destruir a si mesma? A tecnologia e a capacidade humanas terão picos de sucesso para depois entrar em decadência? Um ataque biológico global ou uma nova doença podem acabar com a vida na Terra? 

Alguns desses cenários parecem dignos de filmes de ficção científica, mas Dan Carlin sabe que, na realidade, o fim está sempre próximo. Com pontos de vista polêmicos e inusitados, o autor analisa épocas em que a humanidade quase foi varrida do planeta, apresentando uma forma de encarar os desafios do futuro ao trazer à tona um grande questionamento: podemos aprender com os erros dos nossos ancestrais ou estamos fadados a repeti-los e sofrermos da mesma sina ― ou até com algo pior? Com a essência de um trabalho filosófico, Dan Carlin analisa como a fome, a praga, as guerras e outras calamidades afetaram a sociedade, questionando sobre a chance de elas acontecerem novamente. 

O autor utiliza uma abordagem inteligente, simples e acessível para falar sobre a história da humanidade, conectando o passado e o futuro de maneiras fascinantes. Ao mesmo tempo, suas perguntas geram uma reflexão a respeito de um elemento ainda mais importante, aquele que, desde o colapso da Idade do Bronze até os desafios da era nuclear, tem pairado sobre a sociedade: a sobrevivência humana.

domingo, 3 de agosto de 2025

Janela Sombria - Rachel Gillig.


Elspeth precisa de um monstro. E esse monstro pode ser ela

Para se manter em segurança no sinistro reino de Blunder, Elspeth Spindle precisa esconder um monstro. Ela o chama de Pesadelo, um espírito antigo preso em sua cabeça que a protege e mantém seus segredos a salvo. Mas nada vem de graça, especialmente quando se trata de magia.

Quando Elspeth encontra um misterioso bandoleiro na floresta, ela é lançada em um mundo obscuro e traiçoeiro. O bandoleiro é Ravyn Yew, sobrinho do rei e capitão da Guarda Real, os homens mais perigosos de Blunder. Envolvido em um esquema de traição contra o Estado, Ravyn deseja acabar com a maldição que se esconde na névoa do reino e só Elspeth é capaz de ajudar nessa missão.

Juntos, eles devem reunir as doze Cartas da Providência ― que são a chave para a cura. Mas a medida que os dois se aproximam e uma atração inevitável se intensifica, Elspeth vai ter que aprender a confiar no homem que sempre viu como seu maior inimigo enquanto enfrenta seu segredo mais sombrio: o Pesadelo está, aos poucos, tomando sua cabeça e ameaça devorar sua alma ― e pode ser que ela não seja capaz de detê-lo.

Uma janela sombria é o primeiro livro da duologia O Rei Pastor. Uma história fascinante e repleta de magia ideal para os fãs de Divinos rivais, Quarta asa e da série de mangá e anime Sakura card captors.

domingo, 27 de julho de 2025

Corrupção da linguagem, corrupção do caráter - Como o ativismo Woke está destruindo o Ocidente - Nine Borges e Patrícia Silva.


Você já ouviu falar no termo "woke"? Ele surgiu na década de 1930, nos Estados Unidos, dentro da comunidade afro-americana, como uma expressão que significava “estar acordado” ou vigilante contra injustiças sociais e raciais. A palavra ganhou força nas décadas seguintes, principalmente durante o movimento pelos direitos civis nos anos 1960, e passou por uma transformação profunda no século XXI.

Hoje, "woke" é usado para descrever uma consciência ativa sobre desigualdades sociais, envolvendo temas como racismo, gênero, sexualidade, meio ambiente e direitos das minorias. Porém, o termo passou também a ser usado de forma crítica ou pejorativa, apontando posturas vistas como radicais, moralistas ou censuradoras — especialmente quando há tentativas de impor certas ideias por meio da cultura, da mídia e da linguagem.

É exatamente essa crítica que guia o livro "Corrupção da linguagem, corrupção do caráter – Como o ativismo woke está destruindo o Ocidente", escrito por Nine Borges e Patrícia Silva. A obra apresenta uma análise contundente de como o ativismo woke — inicialmente voltado para justiça social — vem, segundo as autoras, se transformando em um movimento ideológico autoritário, que deturpa o significado das palavras e corrói os valores da civilização ocidental.

As autoras mostram como conceitos fundamentais vêm sendo resinificados para atender a vários posicionamentos. Palavras como “tolerância”, “inclusão” ou “diversidade” ganham usos estratégicos que, na visão das autoras, servem mais para intimidar e silenciar do que para promover diálogo verdadeiro. O livro alerta sobre o impacto dessa nova linguagem nas instituições, na educação, na cultura e na formação do caráter humano.

A obra traz exemplos práticos e análises filosóficas, conectando o discurso politicamente correto com uma tentativa de reengenharia moral e cultural, em que a linguagem deixa de ser um meio de comunicação para se tornar uma arma de controle ideológico

Gostando ou não das ideias expostas, o livro de Nine Borges e Patrícia Silva propõe um debate necessário sobre os rumos do discurso público e os efeitos da militância ideológica no convívio social. Ele nos convida a refletir: quando o combate à injustiça ultrapassa o limite da liberdade? Ao defender que linguagem e moralidade estão profundamente ligadas. A obra pode até não ter uma resposta clara, mas lança luz sobre um dos debates mais relevantes da atualidade e sem rodeios.

domingo, 20 de julho de 2025

Filmes para assistir nas férias 14.



Olá pessoal, o melhores filmes em cartaz nos cinemas/streaming estão aqui . Veja!



O lendário piloto Sonny Hayes deixa a aposentadoria após três décadas para treinar o novato Joshua Pearce na equipe fictícia ApexGP. Sua missão é transformar o time em um competidor de alto nível, enfrentando desafios pessoais e profissionais, incluindo a pressão do esporte, conflitos internos e os bastidores financeiros das escuderias. As cenas de corrida foram filmadas durante GPs reais, com participação de pilotos como Fernando Alonso e Lewis Hamilton, o qual também é produtor do filme. A narrativa vai além da velocidade, mostrando a tensão emocional e corporativa do meio automobilístico.



Em um universo retro futurista dos anos 1960. Após serem expostos a raios cósmicos durante uma missão espacial, eles ganham habilidades como elasticidade, invisibilidade, controle de fogo e imensa força. Agora, como família e super‑heróis, devem unir forças para salvar a Terra de Galactus e seu arauto, o Surfista Prateado, enfrentando ao mesmo tempo ameaças cósmicas e dilemas internos, com enfoque nos laços familiares e legado heroico.




Clark Kent/Superman (David Corenswet) vive em Metrópolis tentando equilibrar sua origem kryptoniana e seus valores humanos. Ao lado de Lois Lane (Rachel Brosnahan), enfrenta o ambicioso multimilionário Lex Luthor (Nicholas Hoult) em meio a dilemas éticos, clones e uma sociedade cética. A obra traz estilo único do diretor James Gunn: leveza, humor inteligente, emoção e até um toque curioso com Krypto, o supercão, inspirado no próprio cachorro de Gunn. O filme aposta numa versão compassiva, moderna e com metáforas sobre imigração e identidade.

Séries



A segunda, e última, temporada de Sandman retoma a jornada de Sonho. O senhor dos sonhos ao confrontar as consequências de suas escolhas. Ele tenta reconstruir seu Reino, enquanto enfrenta deuses, monstros, antigos aliados e inimigos — inclusive um reencontro decisivo com Lúcifer. Tomará decisões quase impossíveis para buscar redenção e proteger o mundo desperto — mesmo que isso lhe custe tudo.



Um casal em crise, Tim e Olivia, fica misteriosamente trancado em seu apartamento quando muros pretos e impenetráveis surgem do nada. Logo, descobrem que todos os moradores do prédio também estão presos. Sem comunicação ou saída, eles precisam se unir para entender o que está acontecendo.

Ao investigar, percebem que as barreiras são resultado de uma tecnologia de defesa com defeito, criada por uma empresa chamada Epsilon. Com ajuda de pistas deixadas por um morador morto, Tim recria um aplicativo que permite abrir uma passagem. Ele e Olivia escapam... apenas para descobrir que toda a cidade também está cercada pelos mesmos muros. - Série alemã Netflix.

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domingo, 13 de julho de 2025

A Extraordinária Livraria em York - Stephanie Butland

Loveday Cardew é dona da adorável e aconchegante livraria Lost For Words, em York, na Inglaterra. Apaixonada por livros, ela sabe que uma livraria não é somente um espaço físico ― o lado de dentro comporta um universo inteiro. E, mais do que ninguém, sente que há sempre um livro capaz de proporcionar o que cada pessoa necessita.

Até que a chegada inesperada da Covid-19 deixa a vida de Loveday, e a livraria, de cabeça para baixo. Justo quando as pessoas mais precisam de livros, as portas da Lost For Words estão fechadas. Sem seu público habitual, as finanças começam a despencar, e a situação da livraria precisa de uma solução urgente.

Após um pedido inusitado de uma antiga cliente, fica evidente para Loveday qual será o seu papel em meio à crise. Ela pode recomendar livros para ajudar as pessoas a enfrentarem as situações em que se encontram: medo, tédio, solidão, desejo de rir e de fugir. Loveday anuncia, então, sua ideia: uma farmácia de livros, que prescreve as obras ideais para cada pessoa. Afinal, um bom livro é capaz de curar feridas.

Uma ode ao poder da literatura, A extraordinária livraria de York presenteia o público com uma história sensível e reconfortante que mostra que, apesar das adversidades, a vida pode continuar.

Encantador obra de Stephanie Butland, explora o poder da literatura, sua capacidade de inspirar, curar e renovar a esperança. Uma história sensível e reconfortante que mostra que, apesar das adversidades, a vida pode continuar.