domingo, 22 de junho de 2025

Resumão da Bienal 2025.


A primeira semana da Bienal do Livro no Rio de Janeiro foi marcada por um aumento significativo de publico e com isso vendas, com destaques para os gêneros de "romantasias", comédias young adult e livros de colorir. Ingressos esgotados, renovando assim a força do mercado editorial. Além da atração principal, livros, o evento também contou um Book Park, parque literário bastante lúdico para todos os públicos, roda gigante e outras atrações imersivas tecnológicas. Nesta edição criou um novo conceito de evento literário. Sem falar nas entrevistas com grandes autores e pensadores nacionais e internacionais. E não poderia faltar a tradicional sessões de autógrafos desejados por grande parte do público.

Estima-se um aumento nas vendas editorias de 70% em comparação ao evento de 2023. Os pseudos brindes e promoções de coleções também ajudaram as editoras e o público a encher as malas e suas ecobags. O que chamou a atenção foi a presença de pessoas com malas de viagem no intuito de enche-las de livros, penso.

Seguimos na segunda semana de bienal, mais multidões nos corredores dos pavilhões enquanto outros estavam simplesmente as moscas. Um publico mais jovem, mais ansiosos para ver tudo ao mesmo tempo no ritmo do Tik Tok, criando-se filas quilométricas em todas as atrações e serviços quase colapsando em seu horários de pico. 


Mas tarde uma palestra inspiradora com Krenak, bastante concorrida pelo público, em seguida foi a vez do autor de "torto arado", Itamar Vieira e outros de quase mesmos temas mediado por Pedro Pacífico e também chamado de @book.sister, a prosa segui com assuntos sensíveis e muito em pauta atualmente.


Para terminar a noite o evento da um show de luzes com a roda gigante e todo seu esplendor e os murais em homenagem a Ziraldo e outros.

O saldo foi alguns livrinhos que estava me chamando que falarei em outro momento. O evento é uma verdadeira celebração a literatura e a cultura seja clássica ou contemporânea. Até a próxima edição!

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Catarina e a beleza de matar fascistas - Tiago Rodrigues


A obra conta a história de uma família portuguesa que mantém uma tradição muito incomum e violenta: em cada geração, uma mulher chamada Catarina deve matar um fascista. Isso é apresentado como um ato de resistência política — uma maneira simbólica de combater as injustiças cometidas durante o regime ditatorial de António Salazar (que governou Portugal por mais de 40 anos com forte repressão).

Para essa família, matar um fascista virou uma espécie de ritual sagrado, uma forma de "fazer justiça" com as próprias mãos. Eles acreditam que essa violência é necessária para lembrar ao mundo que o fascismo não pode ser tolerado.

Mas aí acontece algo inesperado: a nova Catarina, que agora deve cumprir esse ritual, se recusa a matar.

Essa recusa quebra a tradição e abre um conflito dentro da família, que acredita que ela está traindo a memória dos antepassados e abandonando a luta contra o fascismo.

O leitor é forçado a refletir: quem são os verdadeiros “fascistas” hoje? O que significa resistir, e até onde vai o limite da resistência?

domingo, 1 de junho de 2025

Guerra, adorável guerra - Julie Berry

 

A trama se desenrola em 1917, quando o mundo está imerso no horror da Primeira Guerra. Hazel, uma tímida pianista, e James, um soldado que sonha em se tornar arquiteto, se conhecem em um baile em Londres. O vínculo que surge entre eles é instantâneo e profundo, mas a guerra os separa cruelmente quando James é enviado para a linha de frente.

Ao mesmo tempo, somos apresentados a Aubrey Edwards, um talentoso músico de ragtime nascido no Harlem, e Colette Fournier, uma órfã belga com uma voz encantadora. Suas vidas se cruzam em meio ao cenário devastador da guerra, onde o amor parece improvável ― mas é justamente nesses momentos de adversidade que as histórias mais comoventes se desenrolam.

Trinta anos após o destino dos casais se entrelaçar, a deusa grega Afrodite conta suas histórias ao marido, Hefesto, e ao amante, Ares, em um luxuoso quarto de hotel em Manhattan, no auge da Segunda Guerra. Na companhia desses e de outros deuses, como Apolo e Hades, ela busca responder à pergunta eterna: por que o amor e a guerra são eternamente atraídos um pelo outro?

Escrito pela renomada autora Julie Berry, Guerra, Adorável Guerra nos transporta para uma verdadeira epopeia literária. Aclamado pela crítica, o mais recente lançamento da marca DarkLove é uma jornada arrebatadora pelos meandros das Primeira e Segunda Guerras Mundiais, onde os deuses do Olimpo têm os destinos ― e os corações ― de quatro mortais na palma de suas mãos.

Celebrada como “uma mestra moderna da ficção histórica” pelo Bookpage e “uma contadora de histórias de inspiração celestial” pelo The New York Times, Julie Berry nos presenteia com um romance multifacetado com um toque divino. A autora dá voz aos deuses de forma única, retratando-os não como seres vingativos, mas como observadores sensíveis dos destinos humanos. Guerra, Adorável Guerra também discute a questão do racismo no regimento de soldados negros dos Estados Unidos, explorando as dinâmicas sociais da época e confrontando inequidades raciais.

Guerra, Adorável Guerra é uma celebração da força do amor que transcende as barreiras do tempo e da adversidade. Prepare-se para rir, chorar e se apaixonar profundamente enquanto a autora conduz você por uma jornada inesquecível rumo à beleza redentora do amor.