Este livro é um manifesto de indignação sobre a segurança pública, tão conta minado por ideologia, preconceito e interesses escusos.
Os altos índices de criminalidade do Brasil podem ser explicados de formas complicadas ou simples, mas as explicações geralmente não apontam soluções viáveis. Isto porque muitos “especialistas” em segurança defendem ideias tão absurdas que focam em reduzir o poder da polícia, promovendo a insegurança jurídica de quem combate o crime. No fundo, todo brasileiro vive com perguntas que nunca são respondidas: os responsáveis pelas leis e pela justiça realmente querem o bem-estar geral ou eles próprios ganham com o caos? Por que o combate ao crime não é prioridade dos políticos? O criminoso é mesmo um pobre coitado? Estas são apenas algumas das questões.
Nesta obra, Roberto Motta explora as origens sociais, econômicas e jurídicas da crise com a autoridade de quem cuidou da transição da segurança pública do Rio de Janeiro em 2018 e estuda profundamente o assunto há anos. O que você tem agora em mãos é uma obra que identifica os problemas, investiga as causas e aponta os caminhos a serem percorridos para vivermos em um país com menos crimes. Mas isso não vai acontecer se continuarmos depositando nossas esperanças em “especialistas” de gabinete e em seus diagnósticos equivocados. Roberto Motta prova isso com fatos, números e histórias. A realidade que vivemos é terrível, mas pode mudar, e rápido. Tudo começa com análises corretas.
Num país de 60 mil homicídios e latrocínios por ano, dos quais apenas cerca de 8% são apurados, o autor desmascara o discurso mentiroso do "país que prende demais", ou do criminoso "vítima da sociedade"; e apresenta números que destroem a narrativa preconceituosa de que "a pobreza é a causa do crime".
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