domingo, 11 de janeiro de 2015

Hobbies que te Deixarão Mais Inteligente.

Selecionei aqui práticas que vão não apenas te divertir, mas também melhorar a forma como você entende o mundo.
Tempo livre todo mundo tem, até o mais ocupado dos executivos. E, sejam minutos ou horas, todo mundo já se viu pego pelo tédio – provavelmente só as palavras “domingo à tarde” já são o suficiente pra trazer esse gostinho à memória. A grande questão é: você já pensou em usar esse tempo de forma produtiva? Sim, pois, afinal, todos precisamos de períodos de descanso e lazer diariamente, mas o que pouca gente parece por em prática é o uso produtivo do ócio. Separei aqui mais 6 hábitos que servem como musculação para o cérebro e ainda são bons passatempos. Então vamos lá:

1 – Jogos de lógica
Seja palavra-cruzada, quebra-cabeças, desafios de lógica, matemática ou até mesmo esportes que requerem tática (como o xadrez), o ato de por o cérebro pra queimar combustível tentando achar uma resposta para um problema é uma ótima forma de fortalecer o raciocínio. Mesmo sem perceber, essas atividades envolvem tanto o campo visual e criativo quanto o lógico, o que é uma forma prática de por toda a matemática, geografia, história e outras matérias que estudamos na escola em prática. Com o tempo, é claro, a tendência é que esses desafios fiquem cada vez mais difíceis – o que já prova por si só um aumento de capacidade cognitiva, certo?


2 – Tocar um instrumento
Assim como o desenho, a música estimula a comunicação não-verbal, o que é uma forma essencial para o pensamento analítico. Nossa lógica funciona através das palavras, e aprender a pensar sem elas é uma forma de expandir as capacidades de entendimento do mundo. Aprender a tocar um instrumento é estar em contato com diferentes culturas, estudar teorias milenares acerca dos campos tonais e possibilidades de composição, entrar em contato com outras pessoas com o mesmo hobbie e – por que não? – uma forma de garantir o próprio sustento. Se nada disso adiantou pra te incentivar, um argumento apelativo: garotas curtem músicos. E caras inteligentes. Então você sai ganhando duas vezes!


3 – Ler 
Sim, esse parece óbvio, mas a leitura não é simplesmente passar os olhos por uma informação e absorvê-la. Quando lê, você presta atenção nas palavras escolhidas pelo autor do texto? Na forma como ele organizou a retórica de sua argumentação e a apresentação dos fatos? No uso da pontuação, de palavras estrangeiras e termos desconhecidos? Cada vez que você lê algo, se o faz com atenção, aprende junto a escrever. E escrever não é nada mais do que ter uma boa argumentação e clareza ao comunicar-se, o que com certeza é uma ferramenta útil, seja para a vida pessoal ou profissional. Afinal, quem gosta de passar pela situação de “eu queria dizer uma coisa mas não sei como falar”?


4 – Aprender outras línguas
Da mesma forma que ler ou tocar um instrumento, aprender línguas novas altera a forma com a qual você organiza seus pensamentos e até a visão que você tem sobre seu próprio país. O linguajar define fortemente a forma como uma pessoa se expressa, e, portanto, como ela é vista pelos outros. Se você entende como um povo fala, entende qual é a visão desse povo acerca da sociedade, religião e cultura, ou seja, seus costumes. É só comparar alemão, grego, japonês, inglês e português: cada um usa letras maiúsculas e minúsculas em determinada situação, escreve em um sentido específico, tem palavras maiores ou menores, usa ou não acentuação, mimetiza ou não sons da vida real: parece simples, mas a linguística é um campo de estudo quase infinito e eternamente em mutação.


5 – Jogar videogame
Sim, pode falar pra sua mãe que faz bem. De acordo com pesquisas, pessoas que jogam videogames têm em torno de 14% mais cultura do que pessoas que não jogam. Assim como os jogos de raciocínio (item 1), os videogames misturam coordenação motora com matemática e pensamento lógico, uma mistura incrível para o seu cérebro. Fora o bem estar de jogar com amigos ou mesmo de zerar um jogo difícil; é claro que passar horas e horas fazendo isso e não ter nenhuma outra atividade é prejudicial à saúde física e mental (e se chama vício), mas esse conselho se aplica a qualquer atividade…Nada em excesso faz bem!
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6 – Colecionar coisas
Colecionar moedas, selos, figurinhas do álbum da Copa, carimbos no passaporte, insetos ou carros antigos são coisas pra quem tem dinheiro pra investir, mas, mais que isso, são uma obsessão por elementos que carregam consigo história humana. Colecionar objetos é estudar e entrar em imersão em um universo específico, conhecer detalhes que quase ninguém mais conhece sobre algo que gera interesse, entrar em contato com outros colecionadores e, enfim, adquirir conhecimento. Se você leu com atenção, já percebeu que esse é o fator comum entre todos os itens: para o cérebro, quanto mais informação melhor, e melhor ainda se for algo útil em outras tarefas. Isso quer dizer que colecionar moedas, por exemplo, vai acabar te ensinando História, que é útil no vestibular, que pode fazer com que você vire, por exemplo, um engenheiro. Tudo que aprendemos é útil em algum momento!

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