domingo, 3 de setembro de 2023

O que rolou no segundo dia de Bienal do livro.


Ah bienal, uma celebração a cultura! Evento esse que foi promovido a Patrimônio Cultural Imaterial pela cidade do Rio de Janeiro. Festa literária que traz as mais relevantes discussões sobre temas contemporâneos que inspirou sua realização. Estima-se que 600 mil pessoas circulem entre os dias 1 á 10 de setembro.

O que rolou no segundo dia de bienal.



Logo a primeira atração foi uma entrevista com Cassandra Clare, autora de 'instrumentos mortais', que deixou os fãs muito empolgados. Também teve Tahereh Mafi, autora de 'estilhaça-me'.


O quadro que teve maior fluidez, ao meu ver, foi o icônico 'café literário' com a participação do best-seller Itamar Vieira Júnior, autor de ‘Torto Arado’ e ‘Salvar o Fogo’, e do ator, roteirista e apresentador de TV Aldri Anunciação. Os dois dividiram o palco com a escritora pernambucana Micheliny Verunschk e a mediadora da mesa, a jornalista Manya Millen. Revelaram foi o processo de escrita e como chegaram na tal verdade do personagem.

Com o tema ‘Novos centros, novas vozes’, o encontro colocou em pauta a produção literária contemporânea, que convida a pensar diferentes experiências de ser brasileiro, se relacionar com a terra e contar histórias.

Itamar Vieira Júnior ressaltou as peculiaridades e semelhanças entre “Salvar o Fogo’ e o livro “Caminhando com os Mortos’, de autoria de Verunschk.

“Quando eu li o livro dela, pensei: ‘nossa, que espaço é esse?’. Micheliny é pernambucana mas vive em São Paulo há muito tempo, e eu na Bahia. E a gente conversa, eventualmente, sobre outras coisas, mas não sobre o que estávamos escrevendo. E os nossos livros saíram quase ao mesmo tempo. Encontrei tantas referências no livro dela, e havia falado para ela que iam nos chamar para muitas mesas juntos, porque neste espaço sagrado e mágico da literatura, nos encontramos sem querer”, afirma.

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