Glasgow, 1981. A cidade está morrendo. A pobreza, aumentando. A esperança, desaparecendo. Agnes Bain sempre esperou por mais. Ela sonhava com coisas grandiosas: uma casa com entrada particular, uma vida confortável. Quando seu segundo marido, um taxista mulherengo, sai de casa, ela e os três filhos se veem presos em uma cidade mineradora dizimada pela política da então primeira-ministra Margaret Thatcher. Enquanto Agnes se entrega cada vez mais ao álcool em busca de conforto, seus filhos tentam salvá-la. Porém, um a um, vão desistindo porque precisam salvar a si mesmos.
Mesmo com os próprios problemas, o único que não cede é Shuggie. Apesar de suas tentativas de ser um “menino normal”, todos acham que há “algo de errado” com ele. Agnes quer apoiar e proteger o filho, mas a força de seu vício é tamanha que eclipsa todos ao seu redor, inclusive seu amado Shuggie, que acaba sendo vítima de abuso sexual sem ter a menor ideia de que está sofrendo uma violência.
A crueldade da pobreza, os limites do amor, o vazio do orgulho, a violência dos vícios, a dor da perda e da autodescoberta. Tudo isso está em A história de Shuggie Bain, um livro de estreia comovente sobre o amor irrestrito e inexplicável que somente as crianças sentem por seus pais.
Sobre o autor
Douglas Stuart nasceu e cresceu em Glasgow. Depois de se formar no Royal College of Art, em Londres, começou uma carreira em design de moda. Seu trabalho já foi publicado na New Yorker e na LitHub. A história de Shuggie Bain é seu primeiro livro.
Ele descreve a transformação de um batalhão da polícia alemã, composto por homens da classe média burguesa. Eram, essencialmente, policiais comuns, educados antes da Juventude Hitlerista, e que, portanto, não haviam sido doutrinados quando jovens. Foram enviados à Polônia para “estabelecer a paz” — para arrumar a bagunça depois que os alemães a haviam invadido.
Começaram prendendo todos os homens judeus entre 18 e 65 anos, reunindo-os em estádios e depois embarcando-os em trens. Mas este não foi o fim da história. Eles chegaram a um lugar muito, muito sombrio. Ora, no final do treinamento, esses homens iam mato adentro com mulheres grávidas nuas para dar-lhes um tiro na nuca. O mais horrível neste livro é que o autor detalha as etapas pelas quais isso ocorreu. O comandante da unidade dissera aos homens que eles teriam de fazer coisas terríveis, mas que poderiam voltar para casa se quisessem — portanto este não é um daqueles casos de pessoas apenas seguindo ordens.
Há muitas razões para eles não terem ido embora, mas uma delas é que não seria “camarada”, por assim dizer, deixar os colegas fazerem todo o trabalho sujo enquanto eles davam o fora; seria covardia. E assim, as exigências para suas ações horríveis continuavam aumentando. A cada vez que aceitavam a exigência de fazer algo horrível, a probabilidade de aceitarem a próxima exigência aumentava. Um passo de cada vez. Esses homens estavam sofrendo terrivelmente; estavam fisicamente doentes, vomitando, e se despedaçando psicologicamente — mas não voltaram atrás. A questão é que acaba-se chegando a lugares muito ruins andando um passo de cada vez. Por isso, atenção a cada passo. Se você quer entender como se pode seguir um caminho terrível, é este o livro que você deve ler. São pessoas comuns que participam dessas coisas, e este é um pensamento muito, muito assustador.
A história real de um filho do Hamas que se tornou espião israelense, se converteu ao cristianismo e ajudou a combater uma das maiores organizações terroristas do mundo.
Desde a infância, Mosab Hassan Yousef viveu nos bastidores do grupo fundamentalista islâmico Hamas e testemunhou as manobras políticas e militares que contribuíram para acirrar a sangrenta disputa no Oriente Médio. Por ser o filho mais velho do xeique Hassan Yousef, um dos fundadores da organização, todos acreditavam que ele seguiria os passos do pai.
Às vésperas de completar 18 anos, movido pela raiva e pelo desejo de vingança, Mosab decide assumir um papel mais ativo no combate a seus opressores e acaba sendo preso e levado para o mais terrível centro de interrogatórios israelense.
Depois de dias sob tortura, ele recebe uma proposta do Shin Bet, o serviço de segurança interna de Israel: sua liberdade em troca de colaboração para identificar os líderes do Hamas responsáveis por ataques terroristas. A princípio, Mosab considera a oferta absurda. Afinal, como poderia trair sua religião e seu povo e ajudar seus inimigos?
Filho do Hamas é o relato impressionante do caminho inesperado que Mosab resolve seguir ao questionar o sentido de um conflito que só traz sofrimento para os inocentes, sejam eles palestinos ou israelenses.
No livro, ele revela como se tornou espião do Shin Bet, narra passagens da vida dupla que levou durante 10 anos e fala das escolhas arriscadas que fez para conter a violência de uma das organizações terroristas mais perigosas do mundo.
Esta é também uma história de transformação pessoal, uma jornada de redescoberta espiritual que começa com a participação de Mosab num grupo de estudos bíblicos e culmina na sua conversão ao cristianismo e na crença de que “amar seus inimigos” é o único caminho para a paz no Oriente Médio.
Sobe o autor
Mosab Hassan Yousef nasceu em 1978 na Cisjordânia. É filho do xeique Hassan Yousef, um dos líderes fundadores do Hamas, organização fundamentalista islâmica responsável por inúmeros atentados a bomba e outros ataques mortais contra Israel. A atuação de Mosab como espião ajudou a desmantelar a ala militar do Hamas, ameaçou sua família e pôs em risco sua própria vida. Em 2007, já convertido ao cristianismo, ele procurou asilo político nos Estados Unidos.
Ron Brackin fez diversas viagens ao Oriente Médio como jornalista investigativo. Esteve em Belém, Ramallah, Gaza e Jerusalém durante a Intifada Al-Aqsa. Seus artigos já foram publicados no USA Today e no Washington Times, entre outros veículos de renome.
A
série
Fundação é uma obra de ficção científica escrita por Isaac
Asimov que descreve em detalhes a história de um futuro distante e
de como o destino de seus habitantes é influenciado por uma
instituição chamada Fundação Enciclopédica. Ao escrever em forma
de uma saga científica e enfatizar a procura da sabedoria, o
objetivo de Asimov no primeiro livro da série era descrever em
detalhes a queda de um Império Galático - o qual, segundo a maioria
dos críticos de sua obra, não é nada além do mundo em que ele
viveu, um mundo cheio de contradições – e o surgimento de um
mundo científico, orientado pela verdade, sem subterfúgios ou
"golpes baixos". Asimov tomou como inspiração a queda do
Império Romano.
O
personagem central da série chama-se Hari Seldon, que, embora só
apareça pessoalmente em três dos livros, influencia toda as obras
da série através da ciência
que desenvolveu: a Psico-história, com a informática
e o computador.
A
Psico-história seria um misto de sociologia e matemática. Aplicando
fórmulas matemáticas a acontecimentos de seu presente, Seldon
conseguia calcular acontecimentos futuros e assim permitir ou tentar
evitar que viessem a se confirmar.
As
previsões feitas por Seldon eram todas baseadas em estatísticas e
probabilidades. A Psico-história usava desses elementos matemáticos
aplicados às massas. Funcionava apenas para sociedades inteiras.
Para uma elaboração matemática precisa, era necessário que fosse
feita a avaliação sociológica, cultural e econômica de sociedades
com muitos milhões, ou bilhões de indivíduos. Era totalmente
ineficaz a tentativa de aplicar a Psico-história a indivíduos,
porque o indivíduo é imprevisível.
Os
seguintes livros formam a série de Fundação, em ordem cronológica:
Prelúdio
à Fundação
Origens
da Fundação (título no Brasil. Originalmente lançado pela
editora Hemus como "Crônicas da Fundação", no original
chama-se Forward the Foundation)
Fundação
Fundação
e Império
Segunda
Fundação
Limites
da Fundação (segundo título no Brasil, pela editora Hemus
"Fundação II" e no original chama-se Foundation's Edge)
Fundação
e Terra
Inspirações e Publicação
Fundação
era originalmente uma série de oito pequenas histórias publicadas
na Astounding Magazine entre Maio de 1942 e Janeiro de 1950. De
acordo com Asimov, a premissa foi baseada em ideias colocadas pelo
livro de Edward Gibbon, "História do Declínio e Queda do
Império Romano", e foi inventada espontaneamente no caminho
para um encontro com o editor John W. Campbell, com quem ele
desenvolveu o conceito.
Trilogia original
As
primeiras quatro histórias foram reunidas, junto a uma outra
história tomando lugar antes das outras, em um volume único
publicado pela Gnome Press nos Estados Unidos em 1951 como Fundação.
O resto das histórias foi publicado em pares pela Gnome como
Fundação e Império (1952) e Segunda Fundação (1953), resultando
na "Trilogia da Fundação", como a série ficou conhecida
por décadas.
Continuações
Em
1981, após a série ter sido considerada um dos trabalhos mais
importantes da ficção científica moderna, Asimov foi convencido
por seus leitores a escrever um quarto livro, que se tornou Limites
da Fundação (1982).
Quatro
anos depois, Asimov continuou com outra sequência, Fundação e
Terra (1986), que mais tarde foi acompanhada por dois livros
cronologicamente anteriores à trilogia, Prelúdio para Fundação
(1988) e Origens da Fundação (1993). Durante o hiato entre escrever
as sequências, Asimov interligou na sua série vários outros
trabalhos, criando um universo ficcional unificado. Um elo básico é
mencionado pela primeira vez em Limites da Fundação: uma história
obscura a respeito de uma primeira onda de colonização com robôs e
mais tarde uma segunda sem eles.
A história nos livros
Prelúdio à Fundação
Prelúdio
para Fundação começa em Trantor, o planeta capital do Império
Galáctico, no dia após o discurso do matemático Hari Seldon em uma
conferência. Vários partidos se tornaram conscientes do conteúdo
de seu discurso e artigo, a respeito do uso de técnicas matemáticas
que tornariam possível uma predição do futuro da história humana,
a ciência conhecida como psicohistória. Seldon é convocado pelo
Imperador, onde admite que a técnica não passa de uma mera
possibilidade teórica.
A
despeito disso, o Império pretende lhe forçar a exílio, onde
trabalharia em constante vigilância para estarem sempre cientes do
desenvolvimento de sua ciência. Durante o enredo, Seldon e Dors
Venabili, uma companhia feminina, são levados de um lado para o
outro por um ajudante, Chetter Hummin, que tenta mantê-los longe das
garras do Imperador para o desenvolvimento saudável da
psicohistória.
Durante
as aventuras por Trantor, Seldon continuamente nega a praticidade da
psicohistória. Argumenta que mesmo que fosse possível, levaria
décadas para ser desenvolvida. Hummin, no entanto, está convencido
de que Seldon sabe de alguma coisa e, como resultado, continua a
pressioná-lo para que trabalhe em um ponto inicial para o
desenvolvimento da ciência.
Após
viagens e introduções a diversas culturas em Trantor, Seldon
percebe que usando a Galáxia inteira como um modelo de início é
uma tarefa muito complicada, e decide portanto em utilizar Trantor
como seu modelo, devido a sua complexidade e variedade cultural que
serviria como modelo representativo de todo o Império. Começa
portanto a trabalhar na ciência, com o objetivo de usá-la para
impedir o declínio e queda da civilização humana.
Origens da Fundação
Oito
anos após os eventos de Prelúdio, Seldon já conseguiu desenvolver
alguns pontos da ciência psico histórica e está gradativamente
aplicando-a em escala galáctica. Sua notabilidade e fama aumentam
com os anos, culminando com sua promoção a Primeiro
Ministro
do Imperador. Conforme o livro progride, Seldon, através de várias
tramas políticas, problemas com o Império e seus governos e
partidos dissidentes, perde aqueles mais próximos a ele, incluindo
sua própria ele, Dors Venabili. Sua saúde deteriora-se com a idade
avançada. Tendo trabalhado sua vida inteira para entender a
psicohistórica, ele instrui sua neta, Wanda, que possui o toque
mental, à criação da Segunda Fundação.
Fundação
Chamado
para responder a julgamento em Trantor por acusações de traição
-- por prever a queda do Império Galáctico - Seldon explica que a
sua ciência de psicohistória pode ver várias alternativas, todas
que terminam com a eventual queda do Império. Se a humanidade seguir
naturalmente este caminho, o governo cairia e trinta mil anos de
conflitos iriam afligir a espécie humana antes da criação de um
Segundo Império.
Entretanto,
um caminho alternativo diminuiria este período de hiato em apenas
mil, se Seldon fosse permitido a reunir as pessoas mais inteligentes
do planeta e criar um compêndio de todo o conhecimento humano, a
Enciclopédia Galáctica. A banca permite a reunião de Seldon, com a
condição de que eles fossem exilados para o longínquo planeta de
Terminus. Seldon concorda e reúne sua coleção de Enciclopedistas,
e cria as duas Fundações em "extremos opostos" da
Galáxia.
Em
Terminus, os seus habitantes enfrentam calamidades. Quatro planetas
recém declarados independentes estão ao seu redor, e os
Enciclopedistas não tem defesas além de sua própria inteligência.
O Prefeito da Cidade de Terminus, Salvor Hardin, propõe jogar os
planetas uns contra os outros. O seu plano é um sucesso, e a
Fundação se mantém intocada. Hardin é promovido e declarado
Prefeito de toda Terminus.
Enquanto
isso, as mentes da Fundação continuam a desenvolver tecnologias
novas e melhores do que as contrapartes imperiais. Usando sua
vantagem científica, Terminus desenvolve rotas de comércio com os
planetas próximos, eventualmente os conquistando quando sua
tecnologia se transforma em uma comodidade essencial para a
manutenção de suas vidas.
Comerciantes
interplanetários, mercadores, eventualmente se tornam os novos
diplomatas em outros planetas. Um dos mercadores, Hober Mallow,
torna-se poderoso o suficiente para desafiar e ganhar o governo,
tornando-se Prefeito da Fundação. Cortando suprimentos de outros
planetas de uma região, consegue ganhar cada vez mais mundos para o
alcance fundacional.
Fundação e Império
O
Imperador atual percebe a Fundação como uma ameaça crescente e
ordena que seja atacada, utilizando a ainda grande tropa imperial.
Entretanto, convencido depois que seu poder seria mais vulnerável do
que o de seu general caso ele obtivesse sucesso (uma possível
analogia com o Império Romano), o imperador acaba por remover sua
tropa do ataque. Apesar de sua inferioridade militar a Fundação
emerge portanto como a vitoriosa, e o próprio Império é derrotado.
Enquanto
isso um estrangeiro desconhecido conhecido apenas como "O Mulo"
começa a conquistar planetas pertencentes à Fundação em ritmo
veloz. Torna-se conhecido que o Mulo é, na verdade, um mutante que
mantém uma habilidade de alterar psiquicamente as emoções daqueles
com quem entra em contato. Usando este poder para sua vantagem, o
Mulo conquista planetas apenas visitando-os com seu próprio
exército, deixando os habitantes com medo, e mais tarde lealdade
para com ele. Quando a Fundação percebe que o Mulo não foi
previsto pelo plano psicohistórico de Hari Seldon, e que não há um
modo planejado de derrotá-lo, Torã e Bayta Darell, acompanhados por
Ebling Mis - o maior psicólogo atual da Galáxia - e um palhaço
chamado Magnífico (que eles concordam em proteger, como a sua vida
está sob a ameaça do próprio Mulo), saem para descobrir a
localização da Segunda Fundação, que poderia trazer o fim ao
reinado do Mulo.
Trabalhando
na ainda funcional Biblioteca Galáctica de Trantor, Mis descobre a
localização da Segunda Fundação. Entretanto, descobrindo que o
Mulo também está tentando descobrir esta localização, Bayta mata
Mis antes que ele possa revelar a localização da Segunda Fundação.
Bayta então explica que ela se arrepende de suas ações, mas o
segredo deveria ser mantido longe do Mulo a qualquer custo.
Descobre-se então que o palhaço Magnífico na verdade é o Mulo,
confirmando as suspeitas de Bayta, e que ele estava de fato buscando
o controle da Segunda Fundação assim como já mantinha o da
primeira. Ele então deixa Trantor para governar os seus planetas
conquistados enquanto continua a sua própria busca.
Segunda Fundação
Conforme
o Mulo chega perto de descobri-la, a Segunda Fundação sai
brevemente de seu esconderijo para encarar a ameaça diretamente. É
revelado que a Segunda Fundação é uma coleção dos seres humanos
mais inteligentes da galáxia. Enquanto a primeira Fundação
desenvolveu-se com base nas ciências físicas, a Segunda Fundação
vinha desenvolvendo as ciências mentais. Usando o poder de suas
fortes mentes, a Segunda Fundação eventualmente derrota o Mulo. Sua
atitude destrutiva é ajustada para uma benevolente. Ele retorna para
governar o seu reino pacificamente pelo resto de sua vida, com nenhum
pensamento subsequente de derrotar a Segunda Fundação.
A
Primeira Fundação, entendendo as implicações de uma Segunda que
será a real herdeira do futuro Império prometido por Seldon,
ressente-a fortemente e busca destruí-la, acreditando que podem
sobreviver sem ela. Após algumas tentativas para decifrar a única
pista que Seldon deu a respeito de sua localização ("no outro
extremo da Galáxia"), a Fundação é levada a acreditar por
saltos de lógica que a Segunda Fundação é localizada em Terminus.
Desenvolvendo
uma tecnologia que causa grande dor a telepatas, a Fundação
descobre um grupo de aproximadamente cinquenta segundo-fundacionistas
e os executa, acreditando que tinham vencido. Apesar de tudo, a
Segunda Fundação havia planejado esta eventualidade e mandado
cinquenta de seus membros para suas mortes como mártires em ordem de
reconquistar sua anônimidade.
Fundação II (Limites da Fundação)
Ao
contrário dos anteriores, Limites da Fundação não se trata de uma
série de histórias, mas uma única.
Aos
quinhentos anos da Fundação, Golan Trevize, um conselheiro de
Terminus, cai em desgraça e é exilado pela Prefeita. É exilado por
um suposto discurso subversivo de acreditar ainda na existência e
sobrevivência da Segunda Fundação. Dão-lhe uma nave e uma missão:
procurar pela tal Segunda Fundação, só podendo voltar caso a
encontrasse. Como disfarce, leva um historiador, Janov Pelorat,
obcecado pela procura do planeta original da humanidade, a Terra, que
desde o final do império não se sabe a localização. Oficialmente,
Trevize e Pelorat saem à procura da Terra, e no seu caminho passam
em muitos planetas, inclusive Trantor e Comporellon.
Ao
mesmo tempo, é contada a história de Stor Gendibal, um membro
proeminente da Segunda Fundação, que descobre uma nativa do planeta
que sofreu uma pequena alteração mental. A alteração em sua mente
é mais delicada do que qualquer toque possível pela Segunda
Fundação, de forma que se cria a suspeita que algum tipo de
mentálicos mais poderosos está agindo através da galáxia.
Suspeitando das ações tomadas por Trevize até então, é enviado
si mesmo em uma missão de observar suas ações, em busca de
encontrar seja lá que força superior está interferindo com mentes
na galáxia.
Trevize
e Pelorat acabam encontrando Gaia, o planeta vivo, onde todos os
seres vivos e até os inanimados compartilham uma consciência, com
poderes suficientes para alterar a mente de qualquer ser humano. No
clímax do livro, Trevize, encurralado pela Prefeita da Fundação e
Gendibal, é chamado a escolher entre a Fundação, a Segunda
Fundação e Gaia, como modelos para o futuro da humanidade.
Fundação e Terra
Ainda
incerto sobre a decisão que tomou, Trevize continua por sua busca à
Terra com Pelorat e uma habitante de Gaia, acreditando que encontrará
no planeta de origem a resposta que buscava. Eventualmente eles acham
uma lista de planetas que poderiam se tratar do planeta lendário, e
descobrem Aurora, Solaria e Melpomenia, planetas fora dos mapas, mas
não encontra a resposta para seus dilemas em nenhum deles.
Aurora
e Melpomenia estavam desertos há muito tempo, mas Solaria contém
uma pequena população extremamente avançada na área de mentálica.
Quando sua vida é ameaçada, Bliss -- a mulher de Gaia -- usa suas
habilidades para destruir um solariano prestes a matá-los.
Descobrindo que ele havia deixado para trás uma criança pequena que
seria exterminada caso deixada sozinha, Bliss convence os outros a
levá-la consigo.
Eventualmente
Trevize descobre a Terra mas, de novo, não há nenhuma satisfação
para seu dilema. Apesar disso, Trevize percebe que a resposta pode
não estar na Terra, mas em seu satélite: a Lua. Ao chegar no astro,
eles são recebidos em seu núcleo por um robô conhecido como R.
Daneel Olivaw. Olivaw explica que ele vem guiando a história humana
por milhares de anos, e que esta é a razão que o plano de Seldon
vem mantendo-se em curso, apesar das intervenções feitas pelo Mulo.
Olivaw também afirma que ele está no fim de sua vida e que, apesar
de ter reposto suas partes e seu cérebro cada vez mais complexo --
que contém vinte mil anos de memórias -- ele está para morrer
brevemente.
Também
explica que nenhum cérebro robótico desenvolvido é complexo o
bastante para substituir o seu atual e que para continuar guiando os
passos da humanidade -- que pode acabar sob ataque de outros seres de
além da galáxia -- ele precisa fundir sua mente com a de um
intelecto orgânico.
Mais
uma vez, Trevize é colocado na escolha de deixar Olivaw fundir seu
cérebro com o da mente superior da criança solariana, e se isso
seria o melhor para o bem estar da Galáxia.
Edições
no Brasil
Em
Junho de 2009 até 2010, a Editora Aleph relançou a Trilogia,
reeditada e com nova tradução em diversas edições. Foi lançado
em formato box, com os três livros em separado.
Em
2012, a Aleph lança Limites da Fundação, que havia sido publicado
nos anos 80 pela extinta Editora Hemus sob o título "Fundação
II" e em 2013 lançou também "Fundação e Terra"
(antes intitulado "Fundação e A Terra").
Ainda
em 2013, a mesma editora lançou a obra complementar Prelúdio
á Fundação, (antes chamada
de Prelúdio Para Fundação) 6º livro da série, e finalmente em
2014, Origens daFundação,
(antes publicada como "Crônicas da Fundação"), 7º e
último livro da série original, completando assim toda obra da
Fundação de Asimov de volta as livrarias brasileiras.
A série ganha vida nas telas
Estreou
em 24 de setembro em 2021, pela
Apple TV+. Uma produção de aproximadamente $50 milhões de dólares.
Primeira
temporada
Logo
nos primeiros episódios, vemos que o cientista Hari Seldon convoca a
matemática Gaal Dornick para lhe auxiliar nos estudos de
psico-história sobre a futura queda do Império Galácticos. Vinda de
um planeta rural, Gaal rapidamente se vê envolvida na trama política
perigosa idealizada pelos Irmãos Dia, Alvorada e Crepúsculo.
Os
dois chegam a ser presos, mas são perdoados pelo Irmão Dia, com a
condição de migrarem para um novo planeta chamado Terminus. Lá, a
dupla, junto com Raych, filho adotivo de Hari, devem fundar um novo
repositório de conhecimento chamado Fundação. O intuito é fazer
com que o colapso do Império Galáctico previsto por Hari e Gaal
seja encurtado. No entanto, uma tragédia ocorre contra Hari e Gaal
se vê sozinha para tentar salvar o futuro da galáxia.
Segunda
temporada
Quando
o revolucionário Dr. Hari Seldon prevê a queda iminente do Império,
ele e um grupo de seguidores leais se aventuram nos confins da
galáxia para estabelecer a Fundação em uma tentativa de
reconstruir e preservar o futuro da civilização. Enfurecidos pelas
alegações de Hari, os governantes Cleons — uma longa linhagem de
clones imperadores — temem que seu domínio sobre a galáxia possa
estar enfraquecendo, pois são forçados a contar com a realidade
potencial de perder seu legado para sempre.
Terceira
temporada
Em
produção. David
S. Goyer, o criador,
esta animado pela
continuação da sériee
sobre o futuro dos personagens.
E vai toda sobre o Mulo, um
mutante capaz de manipular as emoções dos outros. Ele também é um
estrategista militar brilhante e representa uma grande ameaça para a
Fundação.